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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Natal - Festa Cristã ou Abominação Cristianizada?



O dia 25 de dezembro foi designado no calendário ocidental como o dia do nascimento de Jesus. Certamente em nossa cidade as ruas, as avenidas, as praças, as lojas comerciais e as residências são enfeitadas com luzes e adornos multicoloridos para homenagear a chamada FESTA MÁXIMA DA CRISTANDADE.
Quando Jesus nasceu, José e Maria tinham ido a Belém para o recenseamento (Lucas 2:1-5). Não há registro indicando que o recenseamento tenha ocorrido na metade do inverno. Um tempo mais lógico seria o outono, no fim da colheita. Se fosse esse o caso, teria coincidido com o período da festa dos tabernáculos em Jerusalém, o que poderia explicar o motivo pelo qual Maria foi com José(Lucas 2:41). Isso também explica porque até mesmo em Belém “Não havia lugar para eles na hospedaria”(Lucas 2:7). A cidade estava superlotada de forasteiros.
Mas, será que o nosso bendito e glorioso Salvador Jesus Cristo nasceu realmente neste dia? É um fato histórico que Jesus nasceu de Maria, a qual foi miraculosamente fecundada pelo Espírito Santo.
Que um anjo do Senhor desceu até o local onde estavam os pastores que viviam nos campos, guardando o seu rebanho durante as vigílias da noite.
Que a glória do Senhor brilhou ao redor deles, e que ficaram tomados de grande temor.
Que o anjo do Senhor lhes disse: ... não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo; é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”(Lucas 2:10-11).
Que após esta mensagem, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo; glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem”(Lucas 2:13-14).
Que os pastores foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-O, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino”(Lucas 2:16-17).
Que este menino é chamado de Emanuel – Deus conosco. Este é o verdadeiro NATAL. Cristo nascendo todos os dias nos corações dos crentes. O natal de luzes e adornos multicoloridos é um “natal” paganizado, criado somente para vantagens comerciais.
Voltemos à nossa pergunta anterior. Será que Jesus Cristo nasceu realmente no dia 25 de dezembro? Será que os apóstolos e os discípulos da Igreja Cristã primitiva comemoravam o nascimento de Jesus nesse dia?
Uma análise mais apurada da palavra “Christmas” (Natal em inglês) indica ser ela uma combinação da palavra (Christ) “Cristo” com a palavra (mass) “missa”. Quando consideramos as elaboradas cerimônias romanistas infiltradas de paganismo, das quais falarei a seguir (orações pelos mortos, transubstanciação, purgatório, indulgência e santa missa), as quais tentam aniquilar o sacrifício de Cristo na cruz, “uma vez para sempre”, será que podemos combinar tanta abominação com o Jesus Cristo histórico dos santos evangelhos?
Duvidamos que o dia 25 de dezembro tenha sido a data do nascimento de Jesus. Ele não nasceu neste dia e nem também na estação do inverno. O evangelista Lucas nos diz que na noite do nascimento de Jesus Havia naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lucas 2:8).
Quem já visitou a terra santa foi informado pelos guias turísticos que os pastores da antiga Palestina não podiam ficar nos campos durante a metade do inverno. Eles recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e os colocavam no curral, o mais tardar até 15 de outubro, a fim de protegê-los do frio e da estação chuvosa.
A própria Bíblia Sagrada oferece provas, em Cantares de Salomão 2:11 e em Esdras 10:9-13 de que o inverno era uma estação chuvosa, não permitindo, assim, que os pastores permanecessem nos campos durante a noite.  
O notável historiador Adam Clark assim escreve: “Durante a época da páscoa (início da primavera) era costume antigo dos judeus levar as ovelhas aos campos e desertos e recolhe-las no começo das primeiras chuvas. Os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite durante todo o tempo em que estavam fora.
“Como... as primeiras chuvas começavam no princípio do mês de “marchesvan” que corresponde a parte do mês de outubro e novembro em nosso calendário, descobrimos que as ovelhas estavam nos campos durante o verão. E, como os pastores não haviam ainda recolhido os rebanhos, é provável que o inverno ainda estava apenas começando. E conseqüentemente, Jesus não poderia ter nascido em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estaria no campo.
Já que a Bíblia Sagrada não determina expressamente a data exata do nascimento de Jesus, existem fortes indicações de que aconteceu no outono, início do inverno. Por outro lado, sabemos que Jesus foi crucificado na primavera, por ocasião da páscoa( João 18:39). Tendo em vista que o ministério de Jesus durou três anos e meio, isso coloca o inicio do seu ministério no outono. Lucas nos diz claramente que ... tinha Jesus cerca de 30 anos ao começar o seu ministério...” (Lucas 3:23), idade reconhecida para um homem tornar-se ministro oficial, segundo o Velho Testamento (Números 4:3), Ora se ele completasse 30 anos no outono, então o seu natalício seria no outono, trinta anos antes.
Quando Jesus nasceu, José e Maria tinham ido a Belém para o recenseamento (Lucas 2:1-5). Não há registro indicando que o recenseamento tenha ocorrido na metade do inverno. Um tempo mais lógico seria o outono, no fim da colheita. Se fosse esse o caso, teria coincidido com o período da festa dos tabernáculos em Jerusalém, o que poderia explicar o motivo pelo qual Maria foi com José(Lucas 2:41). Isso também explica porque até mesmo em Belém “Não havia lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2:7). A cidade estava superlotada de forasteiros.

A Origem Pagã do Natal

De acordo com o historiador Josefo, Jerusalém era normalmente uma cidade de 120 mil habitantes, mas durante as festas esse número chegava a dois milhões de judeus reunidos. Essas multidões não somente lotavam Jerusalém mas, também as cidades circunvizinhas, inclusive Belém, que ficava a apenas 15 milhas ao sul. Se a viagem de Maria e José tinha por objetivo a festa e também o recenseamento, isso colocaria o nascimento de Jesus no outono daquele ano.
Se Deus quisesse que guardássemos e comemorássemos o nascimento de Cristo, Ele não teria ocultado a data exata. É o caso de indagarmos: como surgiu no mundo cristão ocidental esse costume pagão?
A “Nova enciclopéia Schaff—Herzog de Conhecimentos Religiosos”explica isso claramente, em seu artigo sobre o Natal:
A Origem Pagã do Natal
“Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da Brumália pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturdália (17 a 24 de dezembro).Celebrando o dia mais curto do ano e o NOVO SOL... as festividades pagãs Saturdália e Brumália estavam ademais, profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã...”.
“A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias agradavam tanto que os cristãos viram com bons olhos a necessidade de continuar a celebra-la, sem grande alteração no espírito e na forma”.
Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo protestaram contra essa indecorosa frifolidade com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idólatras e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.
Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo protestaram contra essa indecorosa frifolidade com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idólatras e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.
O mesmo artigo na “Nova Enciclopédia Schaff –Herzog” explica como a influência do maniqueísmo pagão, que identificava o Filho de Deus com o sol físico, proporcionou à esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao Cristianismo, o pretexto necessário para chamar a sua festividade pagã de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-sol) de “dia do nascimento do Filho de Deus”.
E foi assim que o Natal, criou raízes no mundo ocidental. Não importa que usemos outro nome, esta continua sendo a mesma antiga festividade pagã de adoração ao sol. O que mudou foi somente o nome. Se alguém chamar um “coelho “de “Leão”,ele jamais se transformará em leão; continuará a ser apenas um coelho.
Diante desses fatos não é importante saber a data exata do nascimento de Jesus. O importante é que Ele nasceu. Os apóstolos e a Igreja Cristã primitiva JAMAIS celebraram o aniversário do nascimento de Jesus. Na Bíblia Sagrada não há qualquer sinal, mandamento ou instrução para que o mesmo seja celebrado. Os apóstolos não deixaram registro algum sobre este fato, contudo deixaram um registro completo sobre a Sua morte e ressurreição (1 Coríntios 11:26).
Vejamos o que nos diz a “Enciclopédia Católica”: “O Natal não estava entre os festivais mais primitivos da Igreja; Irineu e Tertuliano omitem isto em suas listas de festas... os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de janeiro lentamente modificaram-se na festa de natal”.
Na mesma Enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos pais da Igreja, falou o seguinte: “Não há registros nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente pecadores, como Faraó e Herodes se rejubilaram grandemente com o dia do seu natalício” (Vol. 3 – Pág. 724).
A “Enciclopédia Americana”edição de 1944, declara: “O Natal... não foi de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã porque o costume cristão, em geral, era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento... ainda assim, em torno do século V estava  sendo ordenado que o nascimento de Cristo fosse para sempre observado no dia 25 de dezembro, muito embora este fosse o dia da antiga festa pagã romana do nascimento do sol – um dos nomes do deus pagão” (Vol. 6 – Pág. 623).
O célebre historiador Frazer, em seu livro “O GALHO BRILHANTE”, declara o seguinte: “O maior culto pagão religioso que colocava a celebração em 25 de dezembro como um feriado, tanto no mundo romano como grego era a adoração ao sol que era FESTIVIDADE PAGÃ – o mitraísmo. Este famigerado festival de inverno era chamado "a natividade" – a natividade do sol. (pág. 471).
Não seria por causa desse festival pagão que a igreja de Roma escolheu 25 de dezembro para a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Deixemos que a Enciclopédia Católica responda: “A bem conhecida festa solar do Natalis Invicti – a natividade do sol invicto  -- celebrada no dia 25 de dezembro, tem uma forte indicação sobre a responsabilidade em relação à nossa data de dezembro” (Vol. 3 – Pág. 727).
A Enciclopédia Britânica declara: “A partir do ano 354 d.c. alguns latinos, possivelmente transferiram o dia do nascimento de 06 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa mitraista... o nascimento do sol invicto... Os sírios e armênios que se prenderam à data de 06 de janeiro, acusaram os romanos de idólatras e adoradores do sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Cerinto”.

Natal – Festividades Pagãs Cristianizada Pela Tradição 

Cerinto foi um herege contemporâneo do apóstolo João. William Barclay, em seu Comentário da I, II,II João  e Judas conta que João, certo dia estava numa casa de banhos públicos quando entrou o herege Cerinto.
Constrangido com sua presença, o Apóstolo do amor disse aos seus discípulos que o acompanhavam: “Vamos sair daqui o mais depressa possível, antes que este edifício desabe sobre nós, porque Cerinto o inimigo da fé acabou de entrar”.
O famoso festival de inverno era muito popular nos tempos antigos. Walsh, célebre historiador, em seu livro “COSTUMES POPULARES E CURIOSIDADES”, DIZ O SEGUINTE: “Na Roma e Grécia pagãs, nos dias dos bárbaros teutônicos, nos remotos tempos da antiga civilização egípcia, na infância da raça, a Leste, Oeste, Norte e Sul, o período do solestício de inverno era sempre um período de júbilo e de festa”(Pág. 242).
Visto como esta estação do ano era tão popular, ela foi adotada pela Igreja de Roma como o tempo do nascimento de Cristo.
Como os costumes solares pagãos estavam sendo “cristianizados”pela assim chamada “Igreja Católica Romana”, compreende-se a confusão daí resultante. Alguns pensaram que Jesus era o sol, o deus solar. A Enciclopédia Católica fala o seguinte: “Tertuliano teve de assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos; Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o Sol. O papa Leão I amargamente reprovou os ressurgimentos solares-cristãos, nas próprias escadarias da Basílica dos Apóstolos, virando-se para adorar o sol nascente” (Vol. 3 – Pág. 727).
Se nós os evangélicos, recebemos o Natal através da Igreja Católica Romana, e esta por sua vez o recebeu do paganismo, de onde o receberam os pagãos? Qual é sua verdadeira Origem? Vejamos a seguir:
O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. Sua origem vem da antiga Babilônia de Ninrode. Realmente suas raízes datam do período Pós-diluviano.
Quando João escreveu o livro de Apocalipse, a Babilônia – como uma cidade – já havia se transformado em ruínas, conforme haviam predito os profetas do Velho Testamento (Isaías 13:19 -22); Jeremias capítulos 51,52). Mas embora a cidade de Babilônia já tivesse sido destruída, seus conceitos religiosos e costumes continuaram a existir, visto como haviam se expandido por muitas nações do mundo.
Voltando no tempo, até o período antediluviano, os homens começaram a migrar do Oriente;Sucedeu que, partindo eles do oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali" (Gênesis 11:2). Nessa terra de Sinar foi edificada a cidade de Babilônia que mais tarde se tornou a Mesopotâmia. Hoje ali está localizado o Irã e Iraque.
 Ali os rios Eufrates e Tigre depositaram ricas porções de terra, as quais vieram a produzir abundantes safras. Contudo, surgiram problemas. Um deles foi que a terra era percorrida constantemente por animais selvagens, os quais eram uma ameaça constante à segurança dos habitantes (Êxodo 23:29-30).
Desse modo quem pudesse oferecer uma proteção contra esses animais selvagens seria aclamado pelo povo. Foi então que surgiu um homem corpulento chamado Ninrode. Ele se tornou um poderoso caçador de animais selvagens. A Bíblia diz o seguinte a respeito dele: “Cuxe gerou a Ninrode, o qual começou a ser poderoso na terra. Foi valente caçador diante do Senhor; Daí dizer-se: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar”(Gênesis 10:8-10). “Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso na terra” (I Crônicas 1:10).
 Em Gênesis 10:1 podemos ler também a ascendência de Ninrode. Ele foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico de corrupção organizada, de Impérios e governos humanos embasados no sistema econômico de competição e lucro, que dominam o mundo hodierno.
Aparentemente o sucesso de Ninrode como poderoso caçador o tornou famoso entre os seus conterrâneos contemporâneos. Em lugar de combater constantemente os animais selvagens, por que não organizar as pessoas em cidades circundando-as com muros de proteção?
Evidentemente este foi o pensamento de Ninrode, pois a bíblia declara que ele organizou tal reino (Gênesis 10:10). O Reino de Ninrode é o primeiro mencionado na Bíblia. Quaisquer que tenha sido os melhoramentos feitos por ele, provavelmente foram bons e corretos contudo, Ninrode tornou-se um governante iníquo.
Onome “Ninrode” é derivado da palavra hebraica “Marad” que significa “Ele se rebelou”. A expressão ‘ele foi poderoso diante do Senhor’. Pode dar um significado hostil à palavra diante significando algumas vezes ‘contra’. (Clark Comentary, Vol. 5 – Pág. 370).
A “Enciclopédia Judaica”diz; que Ninrode foi aquele que fez todo o povo rebelar-se contra Deus. (citado pela Enciclopédia Católica Vol. 3 – Pág. 727) no artigo Christmas). Foi Ninrode quem iniciou a construção da torre de Babel (Gênesis 11:4), da antiga cidade de Nineve e de outras cidades da Mesopotâmia (Gênesis 10:11).
Muito se fala através dos antigos documentos sobre este indivíduo que levou o povo a rebelar-se contra Deus, iniciando uma grande apostasia, engendrada de tal maneira a dominar o mundo até os dias de hoje.
Ninrode era tão profano que se casou com a própria mãe, Semíramis. Depois de sua morte, conforme as narrativas antigas, seu corpo foi cortado em pedaços e enviado a vários lugares. Práticas semelhantes são mencionadas na Bíblia (Juízes 19:29 ; 1 Samuel 11:7). Sua morte grandemente pranteada pelo povo da Babilônia. Foi então que Semíramis sua mãe/esposa reivindicou ser ele agora o deus-sol. Mais tarde, quando Semíramis deu à luz seu filho Tamuz, exigiu para este o título de herói (Gibbor), o Ninrode renascido. A mãe de Tamuz havia provavelmente escutado a profecia do Messias que nasceria de uma mulher, a qual era bastante conhecida desde os tempos primitivos. (Gênesis 3:15).
Ela dizia que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, brotando de um tronco de árvore morta, o que simbolizava a ressurreição de Ninrode para uma nova vida. Todo ano no dia do aniversário do nascimento de Ninrode, Semíramis afirmava que ele descia para visitar a árvore, sempre viva e verdejante, deixando nela muitos presentes. O dia do aniversário de Ninrode era 25 de dezembro – dia do deus-sol.
Através de muitas artimanhas, Semíramis conseguiu ser aclamada a “RAINHA DO CÉUS”, pelos Babilônicos (Jeremias 7:18-19; 44:17-19).
Ninrode transformou-se no “DIVINO FILHO DO CÉU”, passando a ser conhecido  sob vários nomes, conforme o país onde lhe era prestado o culto religioso.
Por muitas gerações nos cultos idólatras, Ninrode ficou também conhecido como falso messias, filho de Baal, o deus-sol, o “salvador”. Em seu famoso Dicionário da Bíblia, John D. Davis diz o seguinte: “a vida deste rei (Ninrode) embelezou-se pela lenda que o transformou em divindade, a quem as gerações futuras dirigiram súplicas”(pág. 421).
Nesse falso sistema babilônico “a mãe e a criança”ou a “virgem e o Menino”(isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais da adoração que se espalhou pelo mundo inteiro.
O presépio de Natal, sem dúvida alguma é uma continuação desse mesmo sistema em nossos dias, mudando apenas de nome, conforme o país e a língua do mesmo.
No Egito a dupla “a virgem e o menino”era chamada “Íris e Osíris”, Na Ásia  a virgem era chamada de Cibele. Na Roma pagã a dupla era chamada “fortuna e Jupterpuer”.  Até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete foram encontradas imagens equivalentes à “virgem e o menino”, muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
Vemos, portanto que durante os séculos IV e V, quando centenas de milhares de pagãos adoravam o novo “cristianismo popular”, levaram consigo suas crenças e costumes pagãos antigos, disfarçados sob nomes cristãos, popularizando-se também a idéia da Madona e da “virgem e o menino”, especialmente durante os festejos do Natal.
Os Cartões de natal, as decorações e os presépios repetem, ano após ano, esse tema popular da “virgem e o menino”. Nós, os cristãos ocidentais, nascidos sob a influência dos costumes babilônicos antigos, fomos ensinados a reverenciar o Natal e outras festas pagãs “cristianizadas”.
A maioria de nós jamais investigou a procedência dessas festividades – se vieram da Bíblia Sagrada ou da idolatria pagã. Quando descobrimos a verdade ficamos chocados e alguns de nós até se ofendem diante da mesma. Contudo Deus ordena aos Seus fiéis ministros: “Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão... os seus pecados” (Isaías 58:1).  Embora chocantes, estes fatos representam os legítimos fatos históricos e bíblicos.


Capitulo do livro:
Confissões Surpreendentes de um ex-padre
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Jesus Não Ressuscitou no Domingo



Se Jesus tivesse morrido na sexta-feira como dizem a maioria dos evangélicos, ele teria que ressuscitar somente na segunda-feira a tardinha para se completar os três dias e três noites profetizado por ele mesmo em Mateus 12:39-40.
É comum entre a maioria dos cristãos aceitarem que Jesus morreu na sexta-feira, considerada a sexta-feira da paixão e que ressuscitou no domingo, considerado o domingo de páscoa. Podemos afirmar que isto é apenas uma tradição, mas não é a verdade absoluta.
Primeiramente, para compreendermos a complexidade deste assunto, temos que pesquisar a fundo os textos Bíblicos bem como entender a tradição Judaica da época. Para chegarmos a uma conclusão nítida do assunto. Temos que saber como os Judeus computavam os dias. De acordo com Gênesis 1:5-8,13,19,23,31 a Bíblia diz que houve tarde e manhã o primeiro dia, tarde e manhã o segundo dia e assim sucessivamente até os nossos dias. Podemos entender nestes textos que houve 12 horas de noite e 12 horas de dia os primeiros dias da criação e assim até os dias de hoje.
Ilustrando através do gráfico a seguir a morte e ressurreição de Jesus Cristo

Dia Evento
10 Jesus ensinava na sinagoga. Lucas 13:10
13 É o terceiro dia Ele encerrou seu ministério. Lucas 13:31-33
14 A noite Ele foi preso e julgado, Seu julgamento se estendeu a noite toda até as 9 horas do dia.
João 19:14; Deuteronômio 16:1; João 13:30; 18:3,12,13,28-30;
15 Começava as festas dos pães asmos (o primeiro e o último dia eram sábados cerimoniais). Levíticos 23:6-8
17 Após 3 dia e 3 noites Jesus ressucita dentre os mortos.
1 Coríntios 15:3-4.
17 Ao pôr do sol (iniciando o domingo) Jesus já não estava mais no sepulcro. Mateus 28:1-6
21 Fim da semana dos pães asmos.

Como Os Judeus Computavam os Dias?

Os Judeus computavam o dia a partir do por do sol. Hoje eles ainda fazem da mesma forma. A Bíblia assim nos ensina. Gênesis 1:5-8, Neemias 13:19 Levíticos 23:32. Hoje, de acordo com a tradição Romana, computamos o dia da seguinte maneira: Pegamos 6 (seis) horas de uma noite, que começa contar a meia noite, (24 horas) depois, pegamos mais 12 (dose) horas do dia e mais 6 (seis) horas de uma outra noite, para assim termos um dia completo de 24 (vinte e quatro) horas. Analise meu amigo leitor, se isto tem lógica. A Bíblia ensina que são 12 horas de noite mais 12 horas de dia, formando assim, um dia completo. Um dia é totalmente independente do outro. O sol é o limitador de cada dia, Deuteronômio 16:6. Quando o sol se põe, inicia-se um outro dia, sendo que, primeiro temos 12 horas de noite e depois 12 horas de claridade. Na Bíblia,tem várias citações sobre o período de tempo que Jesus ficaria no sepulcro. Todos eles falam de três dias e três noites, porém na realidade são três noites e três dias. Os tradutores é que se equivocaram, por causa da tradição. Os Judeus, para provar se Jesus era o verdadeiro Messias, pediram-lhe um sinal. Ele respondeu: uma geração má, e adúltera pedem um sinal, porém, não se dará outro sinal, senão o do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve, três noites e três dias no ventre do grande peixe, assim estará o filho do homem, três noites e três dias no coração da terra. Mateus 12:39-40.
A Bíblia é um livro, totalmente inspirado por Deus, e tudo o que foi escrito, é a divina inspiração. Deus não é o homem para que se confunda.
Temos muitas outras afirmações que comprovam, que, ele estaria três noites e três dias no sepulcro. Mateus 16 4,21, 17:23, 20:19, 26:61, 27:40,63,64, Marcos 8:31 10:34, 14:58, 15:29, Lucas 9:22 18:33, 24:7,46, João 2:19-20, Atos dos Apóstolos 10:40 e 1 Coríntios 15:4.

Jesus o Cordeiro Pascoal

Jesus ressuscitou no sábado
No dia 14 do primeiro mês Abib ou Nisan do calendário Judaico, à tardinha. Êxodo.13:4, Deuteronômio 16:1, Números 9:3-5, era celebrada a páscoa pelo povo de Israel por estatuto perpetuo. Êxodo 12:6-14, Levíticos 23:5. Nota que todos os textos mencionam o fim do dia ou no crepúsculo da tarde. Números 9:3-5. Um Sábado antes da sua morte, ele pregava numa sinagoga como era seu costume. Enquanto pregava, vieram à Jesus dar um recado de Herodes. Disseram-lhe, que Herodes queria-lhe matar. Lucas.13:10. A resposta de Jesus à Herodes foi a seguinte: Digam a Herodes aquela raposa, que eu estarei expulsando demônios e fazendo curas hoje e amanhã e no terceiro dia terminarei minha missão. Estarei indo para Jerusalém, e lá, serei julgado e morto. Lucas.13:31-33. Na verdade, Ele terminou seu ministério no terceiro dia da semana, e na quarta-feira à noite, ele foi preso, após ter participado da ceia com os discípulos. Para entendermos bem o assunto, temos que memorizar a contagem do dia. Primeiro temos 12 horas de noite e depois 12 horas de dia (parte clara).
Prenderam Jesus na quarta-feira à noite. João 13:30, 18:3,12,13. Em João 18:3 afirma que, a escolta possuía lanternas e tochas, isto evidencia que era noite. Já vimos em textos anteriores, que todas as celebrações iniciavam ao anoitecer.
O Julgamento de Jesus, durou a noite toda de quarta-feira, até ao meio dia de quarta-feira. João 18:28-30, 19:13-14. (primeiro a noite depois o dia)
Jesus foi crucificado às 9 horas da manhã, de quarta-feira. Marcos 1525
Da terceira hora (9 horas da manhã), até a hora sexta (meio dia), durou todo o ritual de crucificação. Marcos 1525-33

Ao meio dia ,concluíram a crucificação.
Da hora sexta (meio dia), até a hora nona (três horas da tarde), houve trevas sobre a terra. Marcos.15:33.

Jesus morreu na hora nona (três da tarde) de quarta-feira. Mateus.27:45-50, Marcos 1533-37.
Jesus foi sepultado no final da tarde de quarta-feira. Mateus 27:57-60, Marcos 15 42. (próximo ao por do sol)
No texto de Marcos, diz que era a véspera do Sábado. Este Sábado, aqui mencionado, era o dia 15 de abib ou nisam. Este, era, um sábado cerimonial, pois no dia 15 começava a grande festa dos pães asmos, e o primeiro dia da festa, bem como o último dia da festa, era considerado, um Sábado cerimonial. João 19:31. Na semana em que Jesus morreu, este Sábado cerimonial caiu numa quinta-feira. Jesus, teria que ficar três noites e três dias no sepulcro, para se cumprir a profecia dele mesmo em Mateus 12:38-40 e outros textos já mencionados. Como já estudamos anteriormente, aprendemos que segundo as tradições Judaicas e conforme a Bíblia, o dia começa e termina ao por do sol. Por isso, temos sempre a noite primeiro e depois o dia. Gênesis 1:5-8 13,19,23,31. (Ele foi colocado no sepulcro no final da tarde ou seja ao por do sol).
Jesus ficou no sepulcro, a noite de quinta-feira, o dia de quinta-feira, a noite de sexta-feira, o dia de sexta-feira, a noite de Sábado e o dia de Sábado. Perfazendo assim, as três noites e os três dias ou 72 horas, que terminaram ao por do sol do Sábado. Mateus 28:1
Os Judeus usavam o calendário lunar e segundo a lei Mosaica Êxodo 12:6-16, Levíticos 23:5-7 e Deuteronômio.16:6, a festa da páscoa era celebrada no dia 14 de Abib ou Nisam, sempre a tardinha, o dia seguinte correspondia a lua cheia, pois no calendário Hebraico começava com a lua nova. O mês de Abib era o primeiro mês do ano Hebraico e correspondia a entrada da primavera. O dia seguinte, 15 de Abib era um grande Sábado cerimonial com descanso obrigatório.
Segundo as Escrituras, Cristo é o cordeiro de Deus que a semelhança do cordeiro pascoal, deveria morrer em nosso lugar, no sacrifício da páscoa. Ele é a nossa páscoa, expressão de Paulo em  1 Coríntios 5:7.

O Dia da Ressurreição de Jesus

Mateus 28:1
Quando as mulheres foram ao sepulcro, estava acabando o Sábado, isto é; ao por do sol. Estava completando três noites e três dias que Ele deveria ficar no sepulcro. Mateus 12:39-40. Em algumas traduções diz, que já iniciava o primeiro dia da semana, outras, afirmam que era alta madrugada.
Vimos em Mateus 27:57-60, que Ele foi sepultado a tardinha ou seja ao por do sol. Todas as festas Judáica começavam à tardinha. Deuteronômio 15:6 Levíticos 23:5-7. Se considerarmos a profecia Dele mesmo em Mateus 12:39-40. Ele deveria ficar 72 horas no sepulcro. Já sabemos que, Ele foi sepultado à tardinha ao por do sol, por conseguinte teria que ressuscitar à tardinha. João 13:30.
Supondo que as mulheres, estivessem visitado o túmulo no domingo, como dizem algumas traduções. Nada desta afirmação, tem valor algum para provar a ressurreição de Jesus no domingo. O que importa na realidade, não é a hora que elas estiveram no sepulcro. O que verdadeiramente importa é que, quando elas estiveram lá, Ele já não estava mais no sepulcro. Já havia ressuscitado. Mateus 28:6 Marcos 16:6. As mulheres,viram somente o túmulo vazio, Ele não está aqui, vinde e vede o lugar onde Ele jazia. Mateus 28:6. Cumpriu-se a profecia Dele mesmo em Mateus 12:38-40. Na verdade o escritor do texto de mateus esta relatando o aparecimento dele e não a hora da ressurreição. Ele precisava afirmar não somente as mulheres, mas a todos os discípulos o aparecimento dele.
Daniel 9:24-27
É de suma importância analisar um pouco sobre as 70 semanas que Deus deu ao povo de Israel, para eles se reconciliarem com Deus. Sabemos que na profecia cada dia corresponde a um ano. Temos então 490 anos para o povo entender os últimos acontecimentos e se reconciliar com Deus. É importante notarmos que a profecia de Daniel diz que na metade da última semana que corresponde a três anos e meio, Deus faria cessar os sacrifícios. Acreditamos sem sombra de dúvidas que esta profecia de Daniel.9:24-27 têm duplo sentido, ela é tanto literal como profética e se cumpriu também na morte de Cristo quando o véu se rasgou de alto abaixo invalidando assim todo aquele ritual de sacrifícios de cordeiros. Pois Jesus representava o cordeiro que foi morto uma vez por todas para a remissão de todos os pecados. O texto diz que na metade da semana faria cessar os sacrifícios, e isto verdadeiramente aconteceu.

Jesus Não Morreu na Sexta-Feira

João 19:31 - Marcos 1542
Infelizmente, esta é uma tradição errônea, que a maioria esmagadora dos cristãos ensinam, por falta de conhecimento das escrituras.
Se Jesus tivesse morrido na sexta-feira, o próprio Senhor Jesus teria mentido quando mandou o recado a Herodes. Lucas 13:31-33
A tradição ensina que Jesus morreu na sexta-feira (sexta-feira da paixão), e ressuscitou no domingo chamado o (domingo de páscoa).
Partindo do princípio, que Ele foi sepultado à tardinha, ao por do sol. Mateus 27:57-60 e que teria que ficar três noites e três dias no sepulcro. Mateus.12:38-40 e ainda levando em consideração a forma de computar o dia Judaico. Jesus teria que ressuscitar somente na segunda-feira à tardinha, ao por do sol. Teríamos a noite de Sábado o dia de Sábado, a noite de domingo, o dia de domingo, a noite de segunda-feira e o dia de segunda-feira. Somente na segunda-feira ao por do sol iria completar ás 72 horas, já iniciando a terça-feira. Não existe base Bíblica para tal afirmação.
João 19:31 e Marcos 1542-47
O grande problema, é que as pessoas não fazem nem um pouquinho de esforço, para entender as Sagradas Escrituras. A Bíblia diz: errais não conhecendo as escrituras, nem o poder de Deus. Mateus 22:29 diz ainda: o meu povo se perde por faltar conhecimento. Oséias. 4:6.
Para entender o texto de João 19:31 e Marcos 1542-47, primeiramente temos que entender o que significa a palavra Sábado.
Sábado, quer dizer descanso.
Em Israel, sempre que há um feriado, isto para eles é um sábado. Porque eles estarão afastados dos afazeres do dia a dia. Eles na verdade, estão descansando. Se o nosso sete de setembro que é o dia da independência, fosse em Israel, seria um Sábado. Na época de Jesus, isto ainda era muito mais sério, pois se tratava de feriados religiosos ou cerimoniais. Havia muitos feriados naquela época. Hoje, Israel ainda é o país que tem mais feriados religiosos. Que para eles, são Sábados.
Jesus morreu no dia da páscoa dos Judeus, no dia seguinte, começava a festa dos pães asmos. Levíticos 23:5-8, eles comemoravam esta festa durante sete dias. No primeiro dia da festa e no último dia da festa, era para os Judeus um Sábado cerimonial. Era um feriado religioso nacional. Ninguém fazia absolutamente nada. Era considerado um grande Sábado cerimonial. Não era o Sábado do sétimo dia da semana. Na semana em que Jesus morreu, houve dois sábados. O primeiro, foi um feriado religioso, que naquele ano caiu bem na quinta-feira, após a morte de Jesus, que ocorreu na metade da semana, na quarta-feira.
Para tirar qualquer dúvida, vamos analisar com bastante atenção o texto de Marcos 16:1 e comparar com Lucas 23:56. Em Marcos diz: passado o sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago foram comprar aromas e bálsamos para ungir a Jesus. Passando o Sábado cerimonial que caiu numa quinta-feira, elas foram comprar aromas para ungir a Jesus. Na verdade, elas compraram na sexta-feira. Porém, houve algum imprevisto e não deu tempo de elas ungirem Jesus naquela sexta-feira. Logo, iniciou o Sábado semanal, que para os Judeus também é dia de descanso absoluto, pois é o quarto mandamento da lei de Deus. Como os Judeus são fieis observadores do Sábado, elas descansaram conforme o mandamento. Lucas 23:56. Passado este Sábado, que é o sétimo dia, o quarto mandamento da Santa Lei de Deus, ou no final deste dia, elas foram ao sepulcro para ungir a Jesus. Mateus 28:1. Chagando lá, se assustaram muito, porque Ele já não estava mais no sepulcro. Para a glória de Deus. Mateus 28:6.
RECAPITULANDO: Naquela semana houve dois Sábados, o primeiro foi cerimonial e poderia cair em qualquer dia da semana, porém naquele ano caiu numa quinta-feira. O segundo foi o sábado do sétimo dia da semana, considerado o Sábado da ressurreição. Mateus 28:1. Para não sermos confundidos ou iludidos com as heresias, temos que estudar mais a Bíblia, comparando os textos e nunca lendo um texto isoladamente, querendo torcer conforme o nosso pensamento ou nossa conveniência. Como já dizemos, a Bíblia é um livro inspirado por Deus, nela não há contradições, nós é que muitas vezes nos confundimos. Se Jesus mesmo falou que ficaria, três noites e três dias no sepulcro, por que não aceitarmos a precisão das Escrituras? É muito mais fácil aceitarmos do que tentar arrumar arranjos para provar diferente do que está escrito.


Jesus Ressuscitou no Findar do Sábado

Marcos 16:9
O texto correto é:
E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena... O texto aqui não está afirmando que ele ressuscitou no primeiro dia da semana, e sim, que, apareceu primeiramente a Maria Madalena no primeiro dia da semana. A ênfase aqui é do aparecimento e não da ressurreição. Infelizmente os tradutores ao colocar a pontuação, já com a mentalidade pré-estabelecida, colocaram a vírgula onde não deveria existir. * A vírgula correta tem que estar em ressuscitado, e não em semana. Na verdade como foi colocada a pontuação, esta afirmando que ele ressuscitou no primeiro dia da semana. Sabemos que no Grego daquela época não tinha pontuação e quando os tradutores fizeram a tradução para o português, colocaram a pontuação erroneamente, ou por desonestidade. Se esta pontuação estiver correta, então teremos que por em dúvida outras passagens da Bíblia. Eu ainda continuo afirmando que na Bíblia não pode haver contradições.
Outro detalhe a considerar é que o texto de Marcos 16:9-16, não pode ser usado como defesa de tese, pois é um texto duvidoso, muitos grandes teólogos afirmam que este texto não consta nos originais.
CONCLUINDO
Se nós lermos atentamente Mateus 28:1 e retrocedermos as três noites e três dias, teremos exatamente a metade da semana, quarta-feira, como sendo o dia da morte de nosso Senhor Jesus Cristo. Daniel 9:27 Lucas 13:31-33.
Não é coerente querermos tentar provar a ressurreição de Jesus num domingo, só para não observarmos o Sábado. Mesmo que ele tivesse ressuscitado num domingo, isto não justifica a mudança do dia de guarda. Esta alteração não foi mudada por Jesus nem pelos seus discípulos. Mateus 5:17-19.
Confirmando a exposição precedente, podemos recorrer aos precisos cálculos astronômicos. Conforme informação fornecida em 23-11-1920, pelo observatório naval dos Estados Unidos, a primeira lua cheia após o equinócio da primavera do hemisfério norte, no ano da crucificação de Cristo (31 ad), ocorreu no dia 27 de março do nosso calendário, que correspondeu exatamente a noite do dia 13 para 14 de Abib, ou seja, de terça-feira para quarta-feira.
Concluindo, podemos afirmar, baseados nas Escrituras, que Cristo morreu cerca das 15 horas e foi sepultado quase ao por do sol de quarta-feira, e ressuscitou ao por do sol de Sábado, tendo completado o período de três noites e três dias ou 72 horas que predissera estaria no sepulcro. Mateus 12:40.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Nascimento de Jesus


Reis Magos
A comemoração do natal no dia 25 de dezembro é puramente pagã. Não tem base bíblica para tal afirmação.
Em dezembro é inverno rigoroso em Israel. A bíblia afirma que os pastores estavam no campo quando viram a estrela.

Para Entender O Diagrama Acima, Raciocine Segundo As Instruções:
  1. Baseemos Pelo Nascimento De João Batista
    • Zacarias era sacerdote da ordem de Abias. (Lucas 1:5)
    • Divisão do ano sagrado dos hebreus por Davi em 24 turnos. (I Crônicas 24:3-19)
    • Época do turno de Abias: 8º, no quarto mês Tamuz. (I Crônicas 24:10)
    • Zacarias cumpre os serviços e é avisado por um anjo sobre a gravidez de Isabel. (Lucas 1:13)
    • Zacarias volta para casa após o término de sua escala e Isabel concebe.
    • Nascimento de João em fins de Nisã ou Abibe.
  2. Nascimento Do Senhor Jesus:
    • Maria é avisada por um Anjo. (Lucas 1:26 -35)
    • Maria concebe no sexto mês da gestação de Isabel. (Lucas 1:26,36)
    • Maria fica com Isabel nos últimos três meses da gravidez desta. (Lucas 1:56)
    • Cumprem-se os dias para o nascimento de Jesus, em Etanim, que corresponde ao mês de outubro de nosso calendário e Jesus nasce em Belém.
Observação: Jesus nasceu possivelmente no inicio da segunda quinzena de outubro.

O Que é o Dom de Variedade de Línguas

  1. Segundo o conceito Bíblico, o verdadeiro "DOM DE LÍNGUAS", (ou glossolália) é a faculdade sobrenatural de falar em línguas estrangeiras sem tê-las aprendido (1 Coríntios 14:11 21). Consiste, portanto, em se expressar em formas definidas de linguagem,peculiares a povos e nações deste mundo. Convém observar que em certas edições da Bíblia na versão Almeida, consta a expressão imprópria LÍNGUA ESTRANHA, por infeliz inserção do adjetivo "estranhas" feita pelos tradutores. Nota-se, porém que esta palavra está impressa em tipo diferente (itálico), para significar que ela não se acha no texto grego original. Em edições mais recentes, da mesma versão, esta palavra foi suprimida, sendo a expressão corrigida para "outras línguas". Consultem Atos dos Apóstolos 2:1-13; 1 Coríntios 12:10 28; 14:6-11, 18, 21.

    Ao contrário, os adeptos dos citados movimentos pretendem que o dom de línguas consiste no balbuciar desconexo de uma espécie de palavras e sons incoerentes e sem sentido, proferidas em estado de êxtase espiritual, como se fossem línguas estranhas, misteriosas e completamente desconhecidas pelos homens, somente inteligíveis, segundo eles, por quem esteja carismaticamente preparado para sua interpretação.

    Após minuciosos e exaustivos estudos realizados sobre gravações dessa fala atabalhoada, eruditos lingüísticos chegaram à conclusão que ela não tem qualquer base de linguagem, pois não apresentam nenhuma estrutura ou regra gramatical, características de um idioma. Por conseguinte, as chamadas "línguas estranhas" apregoadas pelos modernos glossolalistas como sendo línguas desconhecidas, são apenas uma forma de "fala extática", formada pela emissão confusa e repetida de sílabas e sons em estado de êxtase, porém totalmente desconexos e ininteligíveis. I Coríntios.14:9. Muitas vezes esses fenômenos são acompanhados de gritos, piados, grunhidos, uivos,batidas de pé, tremores, convulsões e outras manifestações físicas anormais e completamente descontroladas, que também não se harmonizam com as normas Bíblicas de decência, ordem e auto-controle. 1 Coríntios 14:28 30, 32, 33, 40; Gálatas 5:22 , 23.
  2. Segundo a Bíblia, os dons espirituais, inclusive o de línguas, são dados por Deus espontaneamente, a cada um como ele quer e para o que for útil, segundo a sua soberana vontade e seus propósitos e não segundo o desejo do homem. 1 Coríntios 12:7-11, 18, 28-31 ; Efésios 4:8 11.
    Ele dispõe os membros do corpo de Cristo - a sua Igreja - de forma conveniente como lhe apraz, dotando-os com dons espirituais que forem necessários para o perfeito e harmonioso funcionamento de todo o organismo. I Cor. 12:11-13 ; Rom.12:4-8 ; Efésios 4:3-6.

    Os modernos pentecostalistas, pelo contrário, procuram avidamente falar nas chamadas "línguas estranhas", porquanto as consideram ser o sinal evidente do batismo do Espírito Santo. Persuadidos por falsos conceitos a esse respeito, eles tomam a iniciativa para alcançar essa tão almejada experiência espiritual, chegando até a formular instruções e recomendar métodos de auto-sugestão para facilitar a sua realização, contrariando assim os critérios bíblicos. Procuram todos possuir o mesmo dom de falar “línguas estranhas" e, portanto, ter a mesma função do corpo, também em contraposição aos ensinos bíblicos. 1 Coríntios 12:17-20, 29, 30.
  3. A Bíblia ensina que o homem deve amar a Deus de todo o coração, de toda a alma de todas as forças e de todo o entendimento. O que deve ser orar com o entendimento, cantar com o entendimento e falar à igreja com entendimento, pronunciando palavras bem inteligíveis. Em suma, ele deve adorar e louvar a Deus em sua plena consciência. Isto envolve o homem todo, suas faculdades emocionais, espirituais, físicas e mentais. Lucas 10:27; 1 Coríntios 14:7 9, 15, 19, 32; Efésios 1:17 18.

    Deus criou o homem com inteligência e deu-lhe o livre-arbítrio para decidir livre e conscientemente o que fazer, e certamente só aceitará a sua adoração e o seu louvor quando prestado espontaneamente, no pleno domínio de suas faculdades mentais, e não "fora de si" em estado de histeria, hipnose ou êxtase espiritual, dirigido por forças ou poderes estranhos, sem saber o que faz ou o que diz.

    Segundo o conceito pentecostalista, aquele que estiver falando em "línguas estranhas", a sua mente, seu intelecto e sua compreensão permanecem aquiescentes, em estado de transe, sem entender o que está dizendo ou fazendo, sob o domínio de uma força estranha, à semelhança de um "médium espírita".
  4. Sempre ligado ao dom de línguas, está o dom de "interpretação de línguas". I Cor. 12:10, 30; 14:5, 26, 28, que é a capacidade divinamente dada de traduzir para o idioma da congregação o que fora dito em idioma estrangeiro. I Cor. 14:9-11

    A Bíblia proíbe que se fale em outra língua na congregação, se não houver um intérprete presente. I Cor.14:28, pois ninguém entenderia o que se dissesse, conseqüentemente, a ordem "não proibais" do versículo 39 está sujeita à condição anteriormente estabelecida no versículo 28. É evidente que não há necessidade de intérprete quando se fala em idioma estrangeiro porém peculiar aos ouvintes, pois todos o entenderiam.

    Isto não se faz pelo moderno movimento de línguas porque a grande maioria de sua fala é constituída de sons desconhecidos, que não podem ser traduzidos, contrariando assim a norma Bíblica. Em experiências realizadas por estudiosos desses fenômenos, foi constatado que a mesma fala extática teve interpretações diferentes, o que invalida a sua autenticidade.
  5. O regulamento Bíblico que diz: "não havendo intérprete, fique calado na igreja", I Cor.14:28, indica que o genuíno dom de línguas é controlável pela pessoa que o possui, pois só o exerce em plena consciência, no momento oportuno e quando tem conhecimento que há um intérprete presente capaz de traduzir as suas palavras para o idioma compreensível pela congregação.
    O movimento moderno de línguas, tem violado continuamente esse regulamento que é mandamento do Senhor. 1 Coríntios 14:37. Porquanto a fala extática é ininteligível e portanto, sem interpretação.
  6. Segundo a Bíblia, quando uma pessoa crê em Jesus Cristo para a salvação, naquele mesmo momento ela é "batizada no Espírito Santo". 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13. O verdadeiro cristão tem o Espírito Santo porque creu e foi chamado. Romanos 8:9-11. Não há nenhum período entre a conversão e o recebimento do Espírito Santo. Leia-se ainda 1 Coríntios 12:3-6; Romanos 6:3 4; Efésios 4:1-5; Gálatas 3:27-29; Colossenses.2:12.

    Ninguém pode aceitar a Cristo como Salvador sem ao mesmo tempo ter o Pai e o Espírito Santo, pois Deus não se divide. Efésios 4:4-6; 3:14-20; Mateus 28:19; 1 João 2:23 24; 5:6, 10-12.
    No momento que ouvimos e cremos na palavra de Deus, fomos selados com o Espírito Santo. Efésios 1:13 e cada crente coloca-se no corpo de Cristo, com um dom que Ele lhe deu para capacitá-lo a funcionar nesse corpo. Isso não depende de experiências visíveis ou de seu subseqüente "revestimento do Espírito". I Cor.12:12-14, 18, 27; Romanos 12:4-8; João 3:8.
    Não há um sinal distintivo como falar línguas para evidenciar a presença ou o batismo do Espírito Santo. Exigir evidência física é andar pela "vista" em vez de pela fé. Gálatas3:14; Efésios 3:17-20; 1 João 3:24; 4:13; Efésios 1:13.

    Os fenômenos de falar línguas estrangeiras, constantes dos relatos Bíblicos, destinam-se a marcar o cumprimento de profecias e da promessa de Jesus aos seus discípulos e servir de sinal para os incrédulos da autenticidade de suas mensagens. João 14:16 17, 26; Lucas 24:49; 1 Coríntios 14:21 22. Não constituem um padrão permanente de experiência a ser procurado pelos cristãos para evidenciar a presença ou o batismo do Espírito Santo, como pretende os adeptos do movimento moderno de línguas, porquanto os fenômenos relatados no livro de atos apresentam-se com características diferentes entre si. Assim, eles erram tanto na compreensão da natureza como dos propósitos desse dom. Mateus 22:29; 2 Pedro 3:17 18.

    Biblicamente, a certeza da salvação decorre simplesmente de se crer na Palavra de Deus. João 1:12; 3:16, do testemunho interior do Espírito Santo. Romanos 8:16; Efésios 3:14-17 e da vida modificada resultante Tito 3:5; 1 João 2:4; 3:14; 5:2, 3.
    Assim, a seguram na de uma vida cheia do espírito provem de uma vida de testemunhos. Atos dos Apóstolos 1:8; Efésios 5:18-21 e da frutificação do caráter cristão João 15:1-8; Gálatas 5:22, 23.

    A Bíblia afirma que todos os salvos foram batizados no Espírito Santo. 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13, mas que nem todos falam línguas. 1 Coríntios 12:30. Há inúmeros exemplos de personagens Bíblicos que foram cheios do Espírito Santo e não falaram línguas. Salmos 51:11; Isaías 61:1; Miquéias 3:8; Lucas 1:41; 2:25-27; Atos dos Apóstolos 6:5-8; 11:24; etc. O próprio Senhor Jesus Cristo não falou em outros idiomas. Será que Ele não possuía o Espírito Santo?

    O novo testamento relata 18 casos de derramamento do Espírito Santo, mas em 14 deles não menciona que o dom de línguas tenha sido concedido. As passagens bíblicas referentes ao revestimento, enchimento ou plenitude do Espírito Santo, que devemos almejar continuamente, não indicam a glossolalia como a sua evidência necessária, mas outros resultados e qualidades espirituais que manifestam aquele estado. Efésios 5:18-21; 4:11-13; Gál 5:22, 23; I Cor.6:11; Atos dos Apóstolos 4:31; 5:32; João 14:16 17; 16:13;

    Assim, a pretensão do moderno movimento de línguas, de que a glossolália é a evidência do batismo do Espírito Santo tem a ser considerada como anti-escriturística.
  7. A Bíblia declara que o Espírito Santo é o Espírito da verdade e que Ele nos guia a toda a verdade João 14:16 17; 16:13; 1 João 2:27; Atos dos Apóstolos 5:32; Prov.28:9. Toda doutrina bíblica se resume em três verdades fundamentais: Cristo - João14:6; a Palavra - João 17:17 e a Santa lei de Deus -  Salmos 119:142; I João.5:2, 3.

    O moderno movimento de línguas reflete a confusão e a ignorância quanto à doutrina Bíblica. Os seus seguidores pertencem às mais variadas correntes religiosas, professam diferentes e antagônicos princípios de fé, de doutrina e de prática, porém se consideram batizados no Espírito Santo só porque falam "línguas estranhas". Todas as espécies de fundamentos doutrinários são aceito, conquanto que a pessoa tenha tido essa experiência. Como admitir-se a sábia e ordenada direção do Espírito Santo nesse aglomerado heterogêneo de idéias contraditórias que negligenciam a doutrina bíblica e desprezam os mandamentos de Deus...

    Até mesmo a Igreja Católica Apostólica Romana que de igreja Cristã não tem absolutamente nada, pois é pagã, adoram todos os tipos de Santos e tem a Maria como intercessora, quando a Bíblia diz que não há salvação em nenhum outro nome. Atos dos Apóstolos 4:11 12; Rom.5:10, 18, 19; Efésios 2:22-22; 1 Pedro 3:18; II Cor.5:21; Até eles estão recebendo o dom de "LÍNGUAS ESTRANHAS".

    Haveria ainda outros aspectos a considerar sobre a natureza desses movimentos, porém cremos que os enumerados acima são suficientes para demonstrar que as experiências que eles defendem não podem ser de Deus, porque contrariam os preceitos das Sagradas Escrituras, a nossa única e final autoridade para se determinar a fonte atual de qualquer experiência espiritual.

    É provável que a grande maioria dessas manifestações seja de origem psicológica, motivadas pela intensa excitação dos sentimentos, por um ambiente fortemente emotivo, capazes de atuar em maior grau, de acordo com a compleição psíquica de cada indivíduo. Há casos em que essas manifestações são artificiais, simuladas por pessoas que apenas querem acompanhar os outros, por questão de prestígio ou de constrangimento. Há ainda a possibilidade do fenômeno ser realizado sob a influência ou possessão demoníaca, conforme admitem os próprios defensores desses movimentos. Pois o crente coloca-se numa posição particularmente vulnerável quando é persuadido a suspender toda a atividade mental e a entregar a sua vontade a uma inteligência invisível, que presume ser o próprio Espírito Santo.

    Mas, de qualquer forma essas falsas manifestações do "don de línguas" serão eliminadas se forem aplicadas rigidamente as normas bíblicas sobre o assunto, quanto a sua natureza, finalidade e prática.
    Naturalmente que Deus tem o poder de fazer hoje em sua Igreja o que fez no passado, nos tempos apostólicos, quando a mesma estava incipiente, outorgando-lhe os dons conforme as suas necessidades. Porém Ele o fará somente quando lhe aprouver, de acordo com os seus propósitos, e não segundo a vontade do homem, ainda que sinceramente convicto mas baseado na má interpretação da sua Palavra.


ITEM 5 - DOM DE LÍNGUAS 1

 A comissão de trabalhos considerando as passagens bíblicas referentes ao assunto apresentou em plenário as seguintes observações e conclusões.
  1. O dom de línguas é um dos dons espirituais distribuídos por Deus na Igreja. I Cor.12: 1-31; 14:1-5, 12, 39, 40; Efésios. 4:7, 8, 11, 12.
  2. Esse dom consiste na capacidade de falar idiomas estrangeiros sem antes tê-los aprendido, concedida por obra e vontade do Espírito Santo. Trata-se, portanto, de falar línguas reais, faladas por outros povos deste mundo e não de simples emissão de sons incompreensíveis e sem sentido, como se fossem línguas desconhecidas, misteriosas ou celestiais. Atos dos Apóstolos 2:1-13; I Cor.12:7; 14:6-11, 18, 19.
  3. A finalidade primordial desse dom é evangelizar o mundo descrente. Atos dos Apóstolos 2:1-13, 17, 18; 10:44-46; 19:1-6; I Cor.14:3, 24, 25;  Mar.16:15, 17.
  4. A sua manifestação dentro da Igreja, nas reuniões cristãs, somente é permitida se houver intérprete, pois, se ninguém entende o que se dissesse não haveria nenhum proveito para a edificação espiritual da mesma, além disso, a sua eventual apresentação deve estar sujeita à ordem e disciplina, para evitar a confusão e o barulho que a ninguém edificam. I Cor.12:7; 14:1-23, 27, 28, 32, 33, 39, 40.
  5. Falar em outra língua não representa a prova evidente ou necessária de recebimento do Espírito Santo, ou o Seu selo, ou o Seu batismo. Somente aplicando os critérios bíblicos poderemos distinguir entre as verdadeiras manifestações do Espírito Santo e as suas falsificações, disseminadas em muitas igrejas contemporâneas. João 14:15 16; 16:13; Atos dos Apóstolos 2:4 6-8, 38, 39; 4:31; 5:32; 11:24; I Cor.3:16; 6:11; 12:4-7, 28-30; Gálatas 3:14; 5:22, 23; Efésios 4:11-13.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

porque não batizar crianças

Por que não batizar crianças?

Batismo Infantil

O Significado

 O batismo é um símbolo exterior do que acontece no interior de uma pessoa que resolve se render aos pés de Cristo. Arrepender-se significa dar um giro de 180° na vida. Esse arrependimento que inclui mudança no falar, no pensar e no agir, só pode ser demonstrado publicamente por meio do batismo. Contudo, algo que não escapar a nossa compreensão nessa hora é que o Homem só se arrepende quando Deus toca no seu coração! Sim, de fato é o Homem que se converte. Mas, aceitar a Cristo é sempre uma reação a ação de Deus. Sem o Espírito Santo para tirar a venda que está nos olhos do nosso coração é impossível crer. Devemos orar para que o Espírito Santo abra os olhos de todos aqueles que ainda não crêem.
Tudo bem, mas o que isso tem haver com não batizar crianças? Tem haver que jamais uma criança tomará uma decisão de se arrepender de seus pecados, porque ela ainda nem sabe o que é isso! Ela não tem consciência de tal fato. Examine os textos bíblicos seguintes e veja no Novo Testamento quem eram as pessoas batizadas: Romanos 6:3; 1 Coríntios 12:13; Gálatas 3:27; Colossenses 2:12 e 1 Pedro 3:21. Perceba que nos quatro primeiros textos Paulo fala a pessoas adultas sobre o que vem a significar o batismo e suas implicações. Pedro em sua carta acompanha o mesmo pensamento. Relacione esse pensamento com outros textos: Mateus 28:19; Marcos 16:16; João 3:5; Atos dos Apóstolos 2:38; Atos dos Apóstolos 10:48; Atos dos Apóstolos 22:16.

O batismo não é um sacramento

Segundo a doutrina católica romana o batismo éum sacramento. “Sacramento” teria então o poder de conferir salvação para a criança, independente do exercício consciente da fé. Ou seja, no momento em que uma criança é batizada na igreja católica, e se os pais forem membros da igreja, então ali, naquele ato a criançajá está salva. Porém, em nenhum lugar das Escrituras podemos endossar tal pensamento. Alguns podem retrucar: ‘No Antigo Testamento as crianças com oito dias de nascidas eram circuncidadas. E a circuncisão no Antigo Testamento era sinal de que aquela criança fazia parte da Aliança, mesmo sem ter consciência disso’. Tudo bem. Esse é até um argumento razoável. No entanto. A revelação de Deus éprogressiva.
Lembremo-nos de que todos os símbolos da Aliança no Antigo Testamento alcançaram sua plenitude em Jesus. Por exemplo, no Antigo Testamento o maná era o pão que os israelitas comeram. No Novo Testamento Jesus é o pão da vida. Os sacrifícios de animais eram requeridos como instrumentos para perdoar o pecador. Em Cristo, temos o sacrifício mais perfeito de todos. E sua validade é para sempre. Não necessitando assim que se façam mais sacrifícios1. Houve então uma progressão. As cerimônias religiosas de sacrifícios de animais eram permitidas no Antigo Testamento, já no Novo Não é mais assim. E, porque não é mais assim? Por que Jesus aperfeiçoou todos esses ritos. Portanto, de fato há uma ligação entre batismo e circuncisão. Só que, no Novo Testamento vemos um avanço na compreensão dessa ordenança sagrada. A Bíblia mostra de fato que é necessário haver uma compreensão mental antes, e só depois é que é feito o batismo.

Por aspersão ou imersão?

A palavra batismo vem do grego baptizo. O significado primário desta palavra é mergulhar, imergir, afundar. Também pode significar aspergir. No entanto, o interessante disso é que para aspergir, antes houve um imergir! Em Colossenses 2:12 temos uma figura muito clara de que o batismo deve ser por imersão. Paulo fala de sepultamento de Cristo, como sendo nosso sepultamento espiritual. O batismo é o sepultamento do velho homem. O ritual do mergulhar nas águas é uma simbologia que diz que uma lavagem completa foi feita na vida do nasce para Jesus Cristo.

Quando se batizar?

Então qual seria a idade ideal para batizar? Nós achamos que no caso de filhos de cristão protestantes, que batizam por imersão, a idade de 12 ou 13 anos seria a idade ideal. Isso é apenas uma idade ‘ideal’. Aqui não cabe estabelecermos com essa idade o que chamamos de ‘civilmente capaz’. Não estamos trabalhando com Constituição ou código penal. Apenas estamos delimitando nossos atos de fé. É apenas uma convenção que achamos plausível. Preciso afirmar também que não está prescrito na Bíblia tal idade para batizar criança. Não há nenhum mandamento específico dizendo: “batizem crianças a partir dos doze ou treze anos”. Os autores bíblicos, inspirados por Deus, não se ativeram a tratar tal assunto. Mas nem por isso ficaremos num vácuo. A questão da qual partimos para batizar uma pessoa é de que ela precisa estar consciente da mudança que Jesus Cristo operou em sua vida. Um adolescente na idade de doze anos já pode assimilar tal axioma.
Os judeus, por exemplo, realizam uma cerimônia chamada ‘Bar mitzvah’.O nome significa ‘filho do mandamento’ no caso dos meninos, e o ‘Bat mitzvá’‘filha do mandamento’ no caso das meninas. Por meio dessa cerimônia o jovem judeu é inserido como um membro maduro na comunidade. Antes dessa idade os pais são os responsáveis pelos atos dos filhos. Depois que completam essa idade, os rapazes e moças são os responsáveis quanto à lei ritual judaica, a tradição e a ética.

Conclusão

Creio que estas são as básicas razões do porque não batizamos crianças recém-nascidas. A Igreja Batista do Sétimo Dia é uma das denominações que defendem o batismo por imersão e feito na idade de inicio da adolescência. Não o vemos em hipótese alguma como sacramento. Não somos os detentores da resposta final para tudo. Apenas nos esforçamos para crer conforme as Escrituras. O assunto do batismo de criança (pedobatismo) sempre teve e sempre terá margem para discussões. Cabe aqueles que examinam as Escrituras chegar com o auxílio do Espírito Santo, a uma decisão sobre qual posição crer!