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sábado, 22 de dezembro de 2012

O NATAL VEIO DO PAGANISMO.

PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.


Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".

Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.

1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.(Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?

 The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."


O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."


3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL

 A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à  noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."

Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito.      -      Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!"      -     É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um  com o seu próximo;"  (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte."  (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?

As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

  "Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram." 
(Os 4:13)

  "Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti."  (Deut 16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?

Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".

O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

  "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."


7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?

Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."

Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO"  PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?

Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:

  "Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.'    Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ..."
(Deut 12:30-31)

  "Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ...    Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'"
(Jr 10:2-3).

Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":

    "Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade".
(Joã 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17).  E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

    "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens."
(Mt 15:9).

A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

    "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus"
(Mat 15:6).
    "Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..."  (Deut 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS

Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?

  "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas."
(Ap 18:4)


 

10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14)  que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte  (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
·        Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
·        O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10).
·        O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1; Ex 13:4.
·        Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 ou anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.
Temos a seguinte correspondência:
Mês (número)
Mês (nome, em Hebraico)
Turnos
Referências
1
Abibe ou Nissan
= março / abril
1 e 2
Êxo 13:4 Ester 3:7
2
Zive = abril / maio
3 e 4
1Re 6:13
3
Sivan = maio / junho
5 e 6
Est 8:9
4
Tamuz = junho / julho
7 e 8 (Abias)
Jer 39:2; Zac 8:19
5
Abe = julho / agosto
9 e 10
Núm 33:38
6
Elul: agosto / setembro
11 e 12
Nee 6:15
7
Etenim ou Tisri
= setembro / outubro
13 e 14
1Rs 8:2
8
Bul ou Cheshvan
= outubro / novembro
15 e 16
1Rs 6:38
9
Kisleu
= novembro / dezembro
17 e 18
Esd 10:9; Zac 7:
10
Tebete = dezembro / janeiro
19 e 20
Est 2:16
11
Sebate = janeiro / fevereiro
21 e 22
Zac 1:7
12
Adar = fevereiro / março
23 e 24
Est 3:7
                                                                 
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho / julho) (Luc 1:5,8,9).
Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto).
Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro).
Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").


Em 1999, Hélio de M. Silva adaptou (excluiu/adicionou/modificou) algumas poucas palavras e até parágrafos de um estudo que estava em 18 sites de língua portuguesa, nenhum dando o nome do autor, mas parecendo ser tradução/adaptação do livreto "The Plain Truth About Christmas", publicado em 195x pela Worlwide Church of God (Armstrongnianismo melhorado?)



No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes  repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor. Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221.
De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.
como surgiu o natal, historia e origem do natal As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre - Natal
É tempo de aprender mais sobre a Origem do Natal, suas festas e tradiões, então, continue navegando:
A verdadeira historia de como surgiu o natal


No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes  repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor. Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221.
De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.
como surgiu o natal, historia e origem do natal As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre - Natal
É tempo de aprender mais sobre a Origem do Natal, suas festas e tradiões, então, continue navegando:
A verdadeira historia de como surgiu o natal No ano 245 d.C., o teólogo Orígenes  repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus "como se fosse um Faraó". Há inúmeros testemunhos de como os primeiros cristãos valorizavam cada momento da vida de Jesus Cristo, especialmente sua Paixão e Morte na Cruz. No entanto, não era costume na época comemorar o aniversário e portanto não sabiam que dia havia nascido o seu Senhor. Os primeiros testemunhos indicam datas muito variadas, e o primeiro testemunho direto que afirma que Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano 221.
De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.
como surgiu o natal, historia e origem do natal As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre - Natal
É tempo de aprender mais sobre a Origem do Natal, suas festas e tradiões, então, continue navegando:
A verdadeira historia de como surgiu o natal

domingo, 25 de novembro de 2012

O que significa que somos feitos de modo assombrosamente maravilhoso (Salmos 139:14)?



 
Pergunta: "O que significa que somos feitos de modo assombrosamente maravilhoso (Salmos 139:14)?"

Resposta:
Salmos 139:14 declara: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”. O contexto de Salmos 139: 14 é a natureza incrível dos nossos corpos físicos. O corpo humano é o organismo mais complexo e especial do mundo, e essa complexidade e exclusividade falam muito sobre a mente do seu Criador. Todo aspecto do corpo, até mesmo a menor célula microscópica, revela que o corpo é feito de uma forma assombrosamente maravilhosa.

Engenheiros compreendem como planejar traves fortes e leves ao mesmo tempo: eles colocam o material mais forte pelas beiradas do corte transversal e enchem a parte de dentro com material mais leve e delicado. Eles fazem assim porque grandes quantidades de tensão ocorrem nas surperfícies da estrutura quando sustentando curvas comuns ou tensões de torção. O corte transversal de um osso humano revela que material forte está do lado de fora e o lado de dentro é usado como uma fábrica para células sanguíneas de vários tipos. Quando você examina uma câmera SLR sofisticada com sua habilidade de usar mais ou menos luz de acordo com a necessidade da ocasião, e a sua habilidade de focalizar automaticamente em um campo de grande escala, você acha imitações bem semelhantes à operação de um dos nossos globos oculares. E por termos dois globos oculares, também temos percepção de profundidade, a qual dá a um atleta a capacidade de jogar uma bola de futebol americano bem longe ao seu recipiente com bastante precisão, ou para julgarmos quão distante um carro se encontra.

O cérebro humano também é um orgão incrível, feito de modo assombrosamente maravilhoso. Tem a habilidade de aprender, raciocinar e controlar muitas funções automáticas do corpo, tais como a frequência cardíaca, pressão sanguínea, respiração; e para manter o equilíbrio para que possamos andar, correr, ficar em pé, sentar – tudo isso enquanto nos concentramos em outra coisa. Computadores podem ultrapassar o cérebro humano no seu poder de calculação, mas são primitivos em relação à execução de tarefas com mais raciocínio. O cérebro também tem a capacidade incrível de se adaptar. Quando várias pessoas colocaram óculos que fazem o mundo parecer de cabeça para baixo, seus cérebros rapidamente reinterpretaram a informação que estavam recebendo e passaram a ver o mundo sem estar de cabeça para baixo. Quando outros tiveram seus olhos vendados por longos períodos de tempo, o “centro da visão” do cérebro logo começou a ser usado para outras funções. Quando pessoas se mudam para uma casa perto dos trilhos de trem, logo o barulho dos trens é filtrado por seus cérebros, ao ponto que nem percebem mais esse grande barulho que os trens estão fazendo.

Quando se fala de miniaturização, o corpo humano também é feito de modo assombroso e maravilhoso. Por exemplo, a informação necessária para a réplica de um corpo humano inteiro, incluindo todos os detalhes, é armazenado nos espirais de dupla hélice do DNA, os quais são encontrados no núcleo de cada uma das bilhões de células no corpo humano. É incrível que o sistema de informação e controle representado pelo nosso sistema nervoso é tão compacto em comparação às invenções volumosas do homem, cheias de fios e cabos óticos. Cada célula, uma vez chamada de célula “simples”, por menores que sejam, são pequenas fábricas ainda não completamente compreendidas pelo homem. À medida que microscópios se tornam mais e mais poderosos, com a capacidade de magnificar campos cada vez menores, as imagens infinitas da célula humana começam a entrar em foco.

Considere a célula humana que acabou de ser fertilizada em uma nova vida. Daquela única célula, ainda no ventre de sua mãe, vão desenvolver todos os tipos de tecidos, órgãos e sistemas, fazendo com que todos trabalhem juntos ao mesmo tempo – incrível! Um exemplo disso é o buraco no septo entre os dois ventrículos do coração de um bebê recém nascido, o qual fecha no momento certo para permitir a oxigenação do sangue aos pulmões (não usados no ventre).

Além disso, o sistema imunológico do corpo humano é capaz de atacar muitos inimigos e se restaurar do menor conserto (como consertar partes ruins do DNA) aos maiores consertos (consertando ossos e se recuperando de grandes acidentes). Sim, há doenças que eventualmente vão combater e vencer o corpo humano à medida que ficamos mais velhos; isso tudo por causa da Queda do homem ao pecado e da maldição que dele resulta, mas não temos a menor idéia de quantas vezes nosso sistema imunológico nos salvou da morte, a qual certamente teria ocorrido se não tivéssemos tal sistema.

As funções do corpo humano também são incríveis. O contraste de poder lidar com objetos grandes e pesados e ainda poder manipular cuidadosamente um objeto delicado sem quebrá-lo também é impressionante. Podemos usar um arco para atirar uma flecha e repetidamente atingir um alvo distante, digitar rapidamente no teclado do computador sem nem pensar nas teclas; também podemos engatinhar, andar, correr, rodopiar, escalar, nadar, dar cambalhotas, e executar tarefas mais “simples”, tais como: trocar uma lâmpada, escovar os dentes, amarrar os sapatos, sem nem ter que pensar no que estamos fazendo. Essas são realmente coisas “simples”, mas o homem ainda está para inventar e programar um robô que é capaz de executar uma variedade tão incrível de tarefas e movimentos.

A função do sistema digestivo, o fígado e outros órgãos principais, a longevidade do coração, a formação e função dos nervos e dos vasos sanguíneos, a função do sistema linfático, a purificação do sangue através dos rins, a habilidade do sistema reprodutor de criar células que podem se juntar com uma outra célula do sexo oposto e produzir uma nova célula com o dobro de cromossomos, a complexidade do ouvido interno e ouvido médio, os sentidos do paladar e do olfato, e tantas outras coisas que mal podemos entender – cada uma delas é uma maravilha e vai muito além da capacidade humana de completamente duplicá-las.

Somos realmente feitos de modo assombrosamente maravilhoso. Quão agradecidos somos por conhecer através de Seu Filho, Jesus Cristo, esse Deus maravilhoso que nos fez e quão maravilhados ficamos não só por Seu conhecimento, mas por Seu grande amor por nós (Salmos 139:17-18, 23-24).

sábado, 24 de novembro de 2012

Com todas as religiões diferentes, como posso saber qual é a correta?



Pergunta: "Com todas as religiões diferentes, como posso saber qual é a correta?"

Resposta:
Não há nenhuma dúvida de que o número de religiões diferentes no mundo torna difícil saber qual é a correta. Primeiro, vamos considerar algumas ideias gerais sobre o assunto para então abordarmos o tópico de uma forma que possa nos ajudar a chegar a uma conclusão verdadeira e correta sobre Deus. O desafio de respostas diferentes a qualquer dado assunto não é exclusivo ao tópico de religião. Por exemplo, você pode se reunir com 100 estudantes de matemática, dar a eles um problema complexo para ser resolvido, e é quase garantido que muitos vão chegar à resposta errada. Mas será que isso significa que uma resposta correta não exista? Claro que não. Aqueles que chegam a uma resposta errada simplesmente precisam que alguém os mostre onde erraram e quais as técnicas necessárias para chegarem ao resultado correto.

O mundo também tem muitos sistemas políticos diferentes, com muitas pessoas que vivem sob tal sistema acreditando que sua forma de governo é a forma correta ou a melhor forma para ordem social ser alcançada. No entanto, até mesmo aqueles que cresceram sob certos regimes políticos e foram totalmente doutrinados a esses sistemas de crença ainda têm a capacidade de reconhecer as falhas de certas formas de governo (ex: fascismo) e de ver que outros sistemas são ‘melhores’ (ex: democracia). Eles fazem isso ao examinarem os fatos e fazerem distinções que importam. A capacidade de discernir é de grande importância na área de religião e em todas as áreas da vida; por isso Tomás de Aquino, um teólogo talentoso que viveu no século 13, afirmou que “a tarefa de todo filósofo é fazer distinções”.

Há várias outras áreas na vida onde respostas diferentes são dadas a certo dilema que tem sido exposto. Isso, no entanto, nos leva à seguinte questão: “Como podemos chegar à verdade sobre Deus”? Podemos chegar a conclusões corretas sobre Deus da mesma forma que chegamos a outras conclusões em outras áreas – usamos uma metodologia sistemática que tem como objetivo separar verdade do erro ao usar vários testes para afirmar o que é verdadeiro, com o resultado final sendo conclusões corretas. Tal abordagem faz sentido à medida que é usada diariamente em outras disciplinas. Você pode imaginar a quais resultados um cientista chegaria se ele entrasse no laboratório e começasse a misturar as coisas sem nenhuma direção? Ou se um médico usasse vários remédios aleatoriamente para tratar um paciente, com a esperança de ajudá-lo a melhorar? Nem o cientista nem o médico utilizam esse método; pelo contrário, eles usam métodos sistemáticos que são metódicos, lógicos, evidentes e que comprovadamente levam aos resultados corretos.

Esse sendo o caso, por que achar que teologia – o estudo de Deus – deve ser diferente? Por que achar que esse estudo pode ser abordado de uma forma aleatória e indisciplinada e ainda chegar aos resultados corretos? No entanto, infelizmente, é assim que muitas pessoas fazem e esse é um dos motivos por que tantas religiões existem. Com isso dito, agora retornamos à pergunta de como chegar a conclusões corretas sobre Deus. Qual método sistemático deve ser usado? Primeiro, devemos estabelecer um sistema de como testar várias afirmações sobre a verdade, para então usarmos um plano que devemos seguir para chegar à conclusão verdadeira. Veja a seguir um bom sistema a ser seguido:

1. Consistência lógica – isso se refere a se um sistema de crença possui afirmações que logicamente concordam umas com as outras e que não se contradizem de qualquer forma. Como um exemplo, o objetivo final do budismo é de se livrar de todos os desejos. No entanto, alguém precisaria ter o desejo de se livrar de todos os desejos – isso é uma contradição e um princípio que não segue a lógica.

2. Suficiência empírica – esse princípio simplesmente faz a seguinte pergunta: há evidência que sustente o sistema de crença (quer a evidência seja racional, evidência externa, etc.)? Naturalmente, é correto querer prova das afirmações importantes para que elas possam ser verificadas. Um exemplo disso é achado no mormonismo. Os mórmons ensinam que Jesus viveu na América do Norte e que grandes cidades existiram antes da nação ser colonizada. No entanto, não há evidência nenhuma que prove que isso era verdade, nem de fontes arqueológicas ou de qualquer outro tipo.

3. Relevância existencial – esse princípio avalia se um sistema de crença se alinha com a realidade do jeito que a conhecemos e se faz uma diferença significante na vida daquele que a segue. O Deísmo, por exemplo, afirma que Deus criou o mundo e o jogou no universo, sem mais interagir ou se importar com aqueles que vivem nesse mundo. Como essa crença pode ter uma influência na rotina diária de tal pessoa? Em resumo, não pode. [Precisamos ter cuidado aqui— só porque algo não importa para certo indivíduo não significa que seja falso.]

A aplicação do sistema acima mencionado, quando relacionado ao tópico de religião, pode nos ajudar a chegar à opinião correta sobre Deus, assim como responder às quatro grandes perguntas da vida:

1. Origem – de onde viemos?
2. Ética – como devemos viver?
3. Sentido – qual é o propósito da vida?
4. Destino – para onde a humanidade está indo?

Entretanto, como pode alguém botar em prática esse sistema na sua procura de Deus? Há várias formas de se fazer isso, mas uma abordagem de pergunta/resposta que possa ser seguida passo a passo é uma das melhores táticas a ser usada. Ao reduzir a lista de perguntas possíveis, em ordem de importância do menos ao mais importante, chegamos à seguinte lista:

1. A verdade absoluta existe?
2. A razão e religião se misturam?
3. Deus existe?
4. Podemos conhecer a Deus?
5. Jesus é Deus?
6. Deus se importa comigo?

Em um curto artigo como este, é impossível entrar em grandes detalhes sobre as perguntas acima, mas uma breve avaliação pode ser feita para mostrar como cada pergunta exclui certos sistemas religiosos e opiniões falsas sobre o mundo para que a verdade sobre Deus possa ser alcançada. Primeiro, precisamos saber se a verdade absoluta realmente existe. Se não, então não podemos realmente ter certeza de nada (espiritual ou não) e acabamos nos tornando ou um agnóstico, sem saber se realmente podemos saber qualquer coisa com certeza, ou um pluralista, aceitando todas as posições possíveis porque não temos certeza se qualquer uma delas é a verdade.

A verdade absoluta é definida como aquela que se alinha com a realidade; aquela que corresponde bem com o seu objeto; descrevendo-o como realmente é. Alguns dizem que a verdade absoluta não existe, mas defender tal posição pode se tornar uma contradição. Por exemplo, o relativista pode dizer: “toda verdade é relativa”. No entanto, devemos nos perguntar: essa afirmação é absolutamente verdade? Se sim, então verdade absoluta existe; se não, então por que devemos considerar tal pergunta? O Pós-modernismo afirma que nenhuma verdade existe, ao mesmo tempo afirmando pelo menos uma verdade absoluta: o pós-modernismo é verdadeiro. Podemos ver como essas afirmações se contradizem. No final, verdade absoluta acaba sendo algo que não podemos negar.

Além do mais – e é importante entender isso bem – a verdade absoluta é naturalmente estreita e exclui tudo que a ela se opõe. Dois mais dois é quatro e apenas quatro; nenhuma outra resposta é possível. Compreender isso é de grande importância à medida que comparamos dois diferentes sistemas de crença e pontos de vista. Se um sistema de crença tiver componentes que são comprovadamente verdadeiros, então qualquer crença que compita com afirmações contrárias tem que ser falsa. Além disso, precisamos lembrar que verdade absoluta não é influenciada por sinceridade ou desejo. Não importa quão sinceramente alguém abrace uma mentira, ela ainda continuará sendo uma mentira. E nenhum desejo no mundo pode tornar algo verdadeiro em mentira. Alguém pode sinceramente louvar uma divindade que chamam de ‘deusa de pétalas de rosa’ e realmente acreditar que tal ser exista, mas quando a existência dessa divindade for investigada e provada falsa, seria tolice continuar a adorar tal divindade. Por mais duro que isso seja, uma das definições de ‘louco’ é a perda de contato com a realidade. E a realidade é que a ‘deusa de pétalas de rosa’ não existe.

A conclusão à qual chegamos em relação à primeira pergunta é que verdade absoluta existe. Esse sendo o caso, o agnosticismo (a crença que diz que a verdade não pode ser conhecida), pós-modernismo, relativismo e cepticismo são todos posições falsas.

Isso nos leva à próxima questão de se razão/lógica pode ser usada em assuntos de religião. Alguns dizem que isso não é possível, mas a pergunta é – por que não? A verdade é que a lógica é de grande importância quando examinando afirmações espirituais, pois ela nos ajuda a discernir quais afirmações devem ser excluídas e quais devem ser adotadas. A lógica é absolutamente essencial para desmanchar o pluralismo (o qual diz que todas as afirmações sobre a verdade, mesmo quando se opõem, são iguais e válidas).

Por exemplo, o Islamismo e Judaísmo alegam que Jesus não é Deus, enquanto que o Cristianismo alega que Ele é. Uma das leis centrais da lógica é a lei da não-contradição, a qual diz que algo não pode ser “A” e “Não-A” ao mesmo tempo e no mesmo sentido. Então, ao aplicar essa lei às alegações do Judaísmo, Islamismo e Cristianismo, aprendemos que uma é verdadeira e as outras são falsas. Jesus não pode ser Deus e não Deus ao mesmo tempo. Usada corretamente, a lógica é uma arma potente contra o pluralismo porque ela demonstra claramente que as afirmações sobre a verdade que são contrárias umas às outras não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Esse entendimento derrota a mentalidade de que algo pode ser “verdade para você e não para mim”; por exemplo, Jesus não pode ser Deus para uma pessoa e não Deus para outra – Ele ou é Deus ou não, ponto final.

A lógica também rejeita a analogia de que “todas as estradas levam ao mesmo destino” que os pluralistas usam. A lógica mostra que cada sistema de crença tem o seu sistema de sinais e direções que apontam para localidades radicalmente diferentes no final. Ao invés da analogia das “estradas”, a lógica mostra que a ilustração adequada da procura pela verdade espiritual é mais como um labirinto – apenas um caminho chega à verdade, enquanto que os outros chegam apenas a ruas sem saída. Todos os tipos de fé podem ter algum tipo de similaridades, mas diferem bastante em suas doutrinas centrais. Como o poeta Steve Turner escreve em parte do seu poema chamado de “Credo”:

“Acreditamos que todas as religiões sejam basicamente as mesmas.
Todas acreditam em amor e bondade.
Elas apenas diferem em assuntos sobre a criação,
Pecado, céu, inferno, Deus e salvação.”

A conclusão é que você pode usar razão e lógica em assuntos de religião. Esse sendo o caso, o pluralismo (a crença de que todas as afirmações sobre a verdade são igualmente verdadeiras e válidas) é descartado porque é ilógico e contraditório acreditar que afirmações completamente opostas possam ser verdadeiras ao mesmo tempo.

A seguir vem a grande pergunta: Deus existe ou não? Se não, então você acaba sendo um ateísta e um naturalista (alguém que não acredita em nada supernatural ou que vai além do mundo e universo físico). Muitos e muitos livros têm sido escritos e muitos debates sobre essa pergunta têm ocorrido durante toda a história... no entanto, a resposta é, na verdade, muito simples. Primeiramente, precisamos nos fazer a seguinte pergunta: Por que temos algo ao invés do nada? Em outras palavras, como é que você e tudo ao se redor chegaram aqui? Jonathan Edwards, um dos grandes pregadores do Grande Despertamento, nos deu a seguinte resposta:

Algo existe.
Não se ganha algo do nada.
Portanto, é necessário que um Ser eterno exista.

Você não pode negar que existe porque você tem que existir para negar a sua própria existência (a premissa derrota a si mesma), então a premissa acima é verdadeira. Ninguém acredita que se possa ter algo do nada (quer dizer, que o ‘nada’ produziu o universo), então a segunda premissa é verdadeira. Portanto, a terceira premissa tem que ser verdadeira – um Ser eterno responsável por tudo tem que existir.

Isso é algo que nenhum ateu pode negar; a diferença é que eles afirmam que o universo é esse ser eterno. No entanto, o problema com essa posição é que toda a evidência científica aponta para a conclusão de que o universo teve um início (o ‘big bang’).Tudo que teve um início tem que ter uma causa; portanto, o universo tem uma causa e não é eterno. Agora, porque as duas únicas possíveis fontes de eternalidade são um universo eterno (que tem sido provado não ser verdade) ou um Criador eterno, a única conclusão lógica a ser alcançada é que Deus existe. Note também que responder à pergunta da existência de Deus na afirmativa descarta o ateísmo como um sistema de crença válido.

Essa conclusão não diz nada sobre que tipo de Deus existe, mas faz uma coisa muito importante – descarta todas as religiões panteístas. Todos os pontos de vista panteístas dizem que o universo é Deus e é eterno. Essa afirmação é falsa. Pode até parecer intolerante, mas é verdade que religiões como o hinduísmo, budismo, jainismo não podem ser consideradas válidas.

Além do mais, aprendemos algumas coisas bem interessantes sobre o Deus que criou o universo. Aprendemos que Ele é:

• Supernatural em sua natureza (já que Ele existe fora de Sua criação)
• Muito poderoso (por ter criado tudo que hoje existe)
• Eterno e imutável (auto-existente, já que Ele criou o tempo e espaço e não é por eles limitado)
• Onipresente (Ele criou espaço e não é a ele limitado)
• Imaterial (porque Ele transcende espaço/o físico)
• Pessoal (o impessoal não pode criar personalidade)
• Necessário (tudo que existe depende dEle)
• Infinito e singular (já que não se pode ter dois infinitos)
• Diverso, ao mesmo tempo possuindo unidade (já que a natureza exibe diversidade)
• Inteligente (supremo, por ter criado tudo que existe)
• Intencional (deliberadamente criou tudo que existe)
• Moral (nenhuma lei moral poderia ter existido sem Aquele que a criou)
• Ele se importa conosco (ou nenhuma lei moral nos teria sido dada)

Esse Ser exibe características bem semelhantes ao Deus do Judaísmo, Islamismo e Cristianismo. É interessante notar que essas fés são as únicas que sobram quando o ateísmo e panteísmo são descartados. Note também que umas das grandes perguntas na vida (origem) agora foi respondida: sabemos enfim de onde viemos.

Isso então nos leva à próxima pergunta: podemos conhecer a Deus? A esse ponto, a necessidade de religião é substituída por algo mais importante – a necessidade de revelação. Se a humanidade vai conhecer Deus bem, é preciso que Deus escolha Se revelar à Sua criação. Tanto o Judaísmo quanto o Islamismo e Cristianismo afirmam ter um livro que é a revelação de Deus aos homens, mas a pergunta é: qual livro (se é que um deles) é verdade? Deixando de lado pequenas diferenças, as duas ideias principais que são discutidas são (1) o Novo Testamento da Bíblia (2) a pessoa de Jesus Cristo. Tanto o Islamismo quando o Judaísmo afirmam que o Novo Testamento da Bíblia não contém verdades, e os dois negam que Jesus Cristo é Deus em carne, enquanto que o Cristianismo afirma que os dois são verdadeiros.

Novamente, por questão de tempo não podemos exibir uma defesa exaustiva do Novo Testamento e da identidade de Cristo, mas há alguns pontos importantes que precisamos considerar. Não estamos sendo orgulhosos em dizer que não há nenhuma fé no planeta que se compare com o Cristianismo em relação à quantidade de evidência que existe ao seu favor. Da grande quantidade de manuscritos antigos (5,000+), aos documentos históricos mais recentes que foram escritos durante a vida das testemunhas oculares (alguns escritos apenas 15 anos depois da morte de Cristo), à grande variedade de narrativas que foram registradas (nove autores em 27 livros do Novo Testamento), à evidência arqueológica que tem sido encontrada – nenhuma jamais contradisse uma sequer afirmação do Novo Testamento- ao ponto de que os apóstolos morreram afirmando que tinham visto Jesus agindo e que Ele tinha retornado dos mortos. O Cristianismo ganha de longe, em termos de providenciar evidências e provas que sustentem as suas afirmações. A autenticidade histórica do Novo Testamento – a afirmação de que o Novo Testamento transmite uma narrativa verídica dos eventos que realmente aconteceram – é a única conclusão correta à qual podemos chegar quando todas as evidências forem examinadas.

Quanto a Jesus Cristo, é curioso ver que Ele clamou ser Deus em carne. As próprias palavras de Deus (ex: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”), Suas ações (ex: perdoando pecados, aceitando louvor nove vezes), Sua vida milagrosa e sem pecado (a qual Ele usou para provar suas afirmações e refutar afirmações contrárias) e Sua ressurreição sustentam suas afirmações de ser Deus. Os autores do Novo Testamento também concordam com Jesus em seus manuscritos.

Algo a mais a ser considerado – se Jesus for Deus, então o que Ele diz tem que ser verdade. E se Jesus disse que a Bíblia é inerrante e verdadeira em tudo (e Ele disse), isso significa que a Bíblia é a verdade. Como já aprendemos, duas afirmações que se contradizem não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Qualquer ensinamento do Corão ou Judaísmo que contradiga o que a Bíblia fala não pode ser verdade. De fato, o Islamismo e o Judaísmo são falsos, pois os dois dizem que Jesus não é Deus encarnado, embora as evidências comprovem o contrário. Porque podemos realmente conhecer a Deus (já que Ele Se revelou aos homens, tanto na Palavra Escrita quanto em Cristo), todas as formas de agnosticismo são descartadas. Por último, uma outra grande pergunta da vida é respondida – a pergunta sobre ética – já que a Bíblia contém instruções bem claras sobre como a humanidade deve viver.

Finalmente, essa mesma Bíblia proclama que Deus se importa muito pela humanidade e deseja que o conheçamos muito bem. Na verdade, Ele se importa tanto que Se tornou homem para mostrar à Sua criação exatamente como Deus realmente é. Muitos homens já tentaram ser Deus, mas apenas um Deus se tornou homem para que aqueles que tanto ama pudessem ser salvos de uma eternidade longe dEle. Esse fato demonstra a relevância existencial do Cristianismo e também responde às últimas duas perguntas sobre a vida – a de significado e destino. Cada pessoa foi criada por Deus para um propósito especial e cada uma tem um destino que a aguarda – vida eterna com Deus ou separação eterna dEle. Note também que essa conclusão (e o fato de Deus ter se tornado homem em Cristo) refuta o Deísmo – o qual diz que Deus não está interessado em nada no que diz respeito à humanidade.

No final, vemos que a verdade sobre Deus pode ser encontrada e o labirinto navegado com sucesso quando aderimos ao sistema que testa as afirmações sobre o que é verdade e usamos um método sistemático que deixa de lado todas as falsidades, fazendo com que só a verdade sobre. Quando usamos os testes de consistência lógica, suficiência empírica, relevância existencial e fazemos as perguntas corretas, o resultado é uma conclusão verdadeira e lógica sobre religião e Deus. No final, todos devem concordar que a única razão para acreditar em algo é porque esse algo é a verdade – e nada mais. Triste dizer que hoje em dia a crença verdadeira virou uma questão de vontade e não importa quanta evidência lógica seja apresentada, alguns ainda escolherão negar a Deus.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O que é a armadura de Deus?



Pergunta: "O que é a armadura de Deus?"

Resposta:
A frase “toda a armadura de Deus” vem da passagem do Novo Testamento: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6:13-17).

Efésios 6:12 indica claramente que o conflito com Satanás é espiritual e, portanto, nenhum arma física pode ser usada efetivamente contra ele e seus demônios. Não temos uma lista de táticas específicas que ele vai usar. No entanto, a passagem é bem clara ao dizer que quando seguimos todas as instruções fielmente, vamos poder resistir ao poder do mal e ter vitória, qualquer que seja a sua ofensa.

A primeira parte de nossa armadura é a verdade (versículo 14). Isso é fácil de entender, já que Satanás é o "pai da mentira" (João 8:44). Decepção é uma das primeiras coisas que Deus considera ser uma abominação. Uma "língua mentirosa" é uma das coisas que “o SENHOR aborrece” (Provérbios 6:16-17). Ele diz claramente que nenhum mentiroso vai entrar no céu (Apocalipse 22:14-15). Somos então exortados a usar a verdade para a nossa própria santificação e libertação e para o bem daqueles a quem somos testemunhas.

No versículo 14 somos encorajados a nos vestir com a couraça da justiça. Uma couraça iria proteger um guerreiro contra um golpe fatal ao coração ou outros órgãos importantes. Essa justiça não é obras de justiça feitas pelos homens – apesar de que elas seriam barreiras de proteção quando usadas contra acusações e censuras do inimigo. Ao invés disso, essa é a justiça de Cristo, imputada por Deus e recebida pela fé, a qual guarda os nossos corações contra as acusações de Satanás e protege o nosso ser interior contra seus ataques.

Versículo 15 fala da preparação dos pés para o conflito espiritual. O soldado moderno, assim como o guerreiro da antiguidade, precisa prestar bastante atenção aos seus pés. Às vezes o inimigo da antiguidade colocava obstáculos perigosos no caminho dos soldados que estavam avançando. Isso é bem parecido com os campos minados de hoje. Doenças também podem danificar os pés de um soldado que não tem seus pés protegidos. A idéia de ter o evangelho da paz como calçado sugere o que precisamos para poder avançar no território de Satanás; precisamos da mensagem da graça, a qual é tão essencial para ganhar almas para Cristo. Satanás tem colocado muitos obstáculos no caminho da propagação do evangelho.

O escudo da fé, ao qual o versículo 16 se refere, torna ineficaz o ataque de Satanás de plantar dúvidas em relação à fidelidade de Deus e Sua Palavra. Nossa fé – da qual Cristo é o autor e consumador (Hebreus 12:2) – é como um escudo de ouro, precioso, sólido e importante. Esse escudo é como um escudo de guerreiros fortes, pelo qual coisas importantes são alcançadas, e pelo qual um crente não só repele, mas também conquista o inimigo.

O capacete da salvação do versículo 17 protege a cabeça e serve para proteger uma parte do corpo que é tão importante. Podemos dizer que o jeito que pensamos precisa de preservação. A cabeça de um soldado era uma das partes principais a serem defendidas, pois ela podia sofrer um dos ataques mais mortais, e é a cabeça que comanda todo o corpo. A cabeça é o centro da nossa mente, e quando ela possui a “esperança” certa do Evangelho de vida eterna, não vai receber doutrina falsa, ou deixar-se influenciar pelas tentações de Satanás de desespero. Uma pessoa não salva não tem nenhuma esperança de se proteger dos ataques de falsa doutrina porque sua mente é incapaz de discernir entre verdade e mentira.

Versículo 17 interpreta a si mesmo em relação ao que quer dizer com a espada do Espírito. Enquanto o resto da armadura é em sua natureza armas de defesa, aqui se encontra a única arma de ataque na armadura de Deus. Ela se refere à santidade e poder da Palavra de Deus. Uma arma espiritual maior não existe. Nas tentações de Jesus no deserto, a Palavra de Deus sempre predominou em suas respostas a Satanás. Que benção saber que a mesma Palavra também está disponível a nós!

Orar no Espírito (quer dizer, com a mente de Cristo, com Seu coração e Suas prioridades) como vemos no versículo 18 é o ponto auge do que está envolvido em nos preparar e utilizar todas as armas de Deus anteriormente mencionadas. É significante que essa passagem das Escrituras é tão fiel às prioridades de ministério destacadas por todas as epístolas de Paulo; ele acredita que oração é o elemento mais importante para a vitória e maturidade espirituais. Ele deseja ardentemente esse tipo de oração em sua vida também (versículos 19-20).

terça-feira, 20 de novembro de 2012

É bíblica a oração aos santos e a Maria?



Pergunta: "É bíblica a oração aos santos e a Maria?"

Resposta:
A questão que envolve os católicos orando a santos é cercada de confusão. A posição oficial da Igreja Católica Romana é que os católicos não orem a santos ou a Maria, mas ao invés disso, que os católicos podem pedir AOS santos ou a Maria que orem POR eles. A posição oficial da Igreja Católica Romana é que pedir aos santos por suas orações não é diferente do que pedir a alguém aqui na terra para orar por você. Contudo, a prática de muitos católicos diverge do ensinamento oficial da Igreja Católica Romana. De fato, muitos católicos oram diretamente a santos e/ou Maria, pedindo a eles ajuda, ao invés de pedir aos santos e/ou Maria para que intercedam junto a Deus por ajuda. Qualquer que seja o caso, se a pessoa estiver orando a um santo ou a Maria, ou se a pessoa estiver pedindo a intercessão dos santos ou de Maria junto a Deus, nenhuma destas duas práticas tem qualquer base bíblica.

Em nenhum lugar a Bíblia instrui os crentes em Cristo para que orem a qualquer um que não seja Deus. A Bíblia, em nenhum lugar, encoraja, ou mesmo menciona crentes pedindo a qualquer um no Céu por suas orações. Então, por que muitos católicos oram a Maria ou a santos, ou pedem suas orações? Os católicos vêem a Maria e aos santos como “intercessores” perante Deus. Eles crêem que um santo, que é glorificado no Céu, tem “acesso mais direto” a Deus do que temos nós. Por este motivo, se um santo entrega uma oração a Deus, isto é mais eficaz do que se nós orarmos diretamente a Deus. Este conceito é obviamente não-bíblico. Hebreus 4:16 nos diz que nós, crentes aqui na terra, podemos chegar “...com confiança ao trono da graça...”

I Timóteo 2:5 declara: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” Não há qualquer outro que possa ser mediador entre nós e Deus. Se Jesus é o ÚNICO mediador, isto indica que Maria e os santos não podem ser mediadores. Eles não podem mediar nossos pedidos de oração a Deus. Além disso, a Bíblia nos diz que o próprio Jesus Cristo está intercedendo por nós perante o Pai: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25). Com o próprio Jesus intercedendo por nós, por que precisaríamos de Maria ou dos santos para interceder por nós? A quem Deus ouviria mais atentamente do que a Seu Filho? Romanos 8:26-27 descreve o Santo Espírito intercedendo por nós. Com o segundo e o terceiro membros da Trindade já intercedendo por nós perante o Pai no Céu, que necessidade poderia haver que Maria ou os santos intercedessem por nós?

Os católicos colocam que orar a Maria e a santos não é diferente de pedir a alguém aqui na terra que ore por você. Examinemos isto: (1) O Apóstolo Paulo pede a outros cristãos que orem por ele em Efésios 6:19. Muitas Escrituras descrevem os crentes orando uns pelos outros (II Coríntios 1:11; Efésios 1:16; Filipenses 1:19; II Timóteo 1:3). A Bíblia em nenhum lugar menciona qualquer pessoa pedindo por alguém no Céu para que ore por ela. A Bíblia em nenhum lugar descreve qualquer pessoa no Céu orando por quem quer que seja na terra. (2) A Bíblia não dá absolutamente nenhuma indicação de que Maria ou os santos possam ouvir nossas orações. Maria e os santos não são oniscientes. Mesmo glorificados no Céu, eles são seres finitos com limitações. Como poderiam ouvir as orações de milhões de pessoas? Todas as vezes que a Bíblia menciona orar ou falar com os mortos, é em um contexto de magia, bruxaria, necromancia e ocultismo – atividades que a Bíblia fortemente condena (Levítico 20:27; Deuteronômio 18:10-13). O único exemplo no qual se fala com um “santo”, Samuel, em I Samuel 28:7-19, Samuel não estava exatamente feliz em ser perturbado. É evidente que orar a Maria ou a santos é completamente diferente de pedir a alguém aqui na terra para que ore por você. Uma coisa tem forte base bíblica, a outra não tem qualquer base bíblica.

Deus não responde orações baseado em quem está orando. Deus responde orações baseado no que se o que pedimos está de acordo com Sua vontade (I João 5:14-15). Não há absolutamente qualquer base ou necessidade de orar a qualquer um que não seja somente Deus. Não há qualquer base para que se peça àqueles que estão nos Céus para que orem por nós. Somente Deus pode ouvir nossas orações. Somente Deus pode responder nossas orações. Ninguém no Céu tem acesso maior ao trono de Deus do que nós mesmos, através da oração (Hebreus 4:16).

O que é ética Cristã?



Pergunta: "O que é ética Cristã?"

Resposta:
"Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória. Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência" (Colossenses 3:1-6).

Mais do que uma simples lista de “faça” ou “não faça”, a Bíblia nos dá instruções detalhadas de como um Cristão deve viver. A Bíblia é tudo que precisamos para saber como viver a vida Cristã. No entanto, a Bíblia não se dirige diretamente a exatamente todas as situações que vamos ter que encarar em nossas vidas. Como então ela é suficiente? Em situações assim é que temos que aplicar a Ética Cristã.

A ciência define a ética como: “um grupo de princípios morais, o estudo da moralidade”. Portanto, Ética Cristã pode ser definida como os princípios que são derivados da fé Cristã e pelos quais agimos. Enquanto a Palavra de Deus talvez não cobre cada situação que temos que encarar em nossas vidas, seus princípios nos dão os padrões pelos quais devemos agir nas situações onde não temos instruções explícitas. Por exemplo, a Bíblia não diz nada diretamente sobre o uso ilegal de drogas, no entanto, baseado nos princípios que aprendemos das Escrituras, podemos saber que é errado.

A Bíblia nos diz que nosso corpo é o templo do Espírito Santo e que devemos usá-lo para honrar a Deus (1 Coríntios 6:19-20). Por saber o que o uso de drogas causa ao nosso corpo – o dano que causa a vários órgãos – sabemos que usar drogas iria destruir o templo do Espírito Santo. Com certeza isso não iria honrar a Deus. A Bíblia também nos diz que devemos seguir as autoridades que Deus tem estabelecido (Romanos 13:1). Dada a natureza ilegal das drogas, ao usá-las não estaríamos nos submetendo às autoridades, pelo contrário, estaríamos nos rebelando contra elas. Isso significa que se drogas ilegais se tornassem legais, então não teria problema? Não sem violar o primeiro princípio.

Ao usar os princípios que achamos nas Escrituras, os Cristãos podem determinar seu caminho em qualquer situação. Em alguns casos, vai ser bem simples, tais como as regras para a vida Cristã que encontramos em Colossenses 3. Em outros casos, no entanto, temos que cavar mais fundo. A melhor forma de fazer isso é orar e estudar a Palavra de Deus. O Espírito Santo habita em cada Cristão, e parte do seu papel é nos ensinar como viver: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14:26). “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis” (1 João 2:27). Então, ao meditarmos na Palavra de Deus e orarmos, o Espírito vai nos guiar e nos ensinar. Ele vai nos mostrar o princípio no qual precisamos nos apoiar para aquela situação.

Enquanto é verdade que a Palavra de Deus não se refere diretamente a toda situação que teremos que encarar em nossas vidas, ela ainda é completamente suficiente para vivermos a vida Cristã. Na maioria das situações, podemos ver claramente o que a Bíblia diz e seguir o percurso apropriado baseado nisso. Nos casos onde as Escrituras não nos dão instruções explícitas, precisamos procurar por princípios bíblicos que se aplicam a tal situação. Novamente, na maioria dos casos isso vai ser fácil de fazer. A maioria dos princípios que os Cristãos seguem são suficientes para a maioria das situações. No raro caso onde não há uma passagem bíblica nem um princípio aparentemente claro, precisamos depender de Deus. Precisamos orar, meditar em Sua Palavra e abrir-nos ao Espírito Santo. O Espírito vai usar a Bíblia para nos ensinar e guiar ao princípio que precisamos honrar para que possamos andar e viver como um Cristão deve.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O que são indulgências e indulgências plenárias? Este conceito é bíblico?



Pergunta: "O que são indulgências e indulgências plenárias? Este conceito é bíblico?"

Resposta:
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, uma indulgência é “A remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa (remissão), que o fiel bem-disposto obtém, em condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos. A indulgência é parcial se remover parte da pena temporal devida pelo pecado, ou plenária, se remover toda a pena.”

As seguintes definições também são muito importantes na compreensão deste assunto: Pena Eterna: “A pena por pecados mortais para os quais não houve arrependimento, separando o pecador da comunhão com Deus por toda a eternidade; a condenação do pecador não arrependido ao inferno.”

Pena Temporal: “Purificação do apego prejudicial às criaturas, que é uma conseqüência do pecado que perdura mesmo após a morte. Devemos ser purificados durante nossa vida na terra através de oração e uma conversão que vem de fervente caridade, ou mesmo depois da morte, no purgatório.”

Purgatório: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.”

A Igreja Católica Romana ensina que o pecado tem uma dupla conseqüência. Para um membro da Igreja Católica, cometer um pecado mortal causa “pena eterna”, que envolve eterna separação de Deus e sofrimento no inferno. A Igreja Católica também ensina que sob circunstâncias normais aqueles que não foram batizados tanto pela Igreja Católica Romana como por outra igreja que ensine a regeneração batismal também estão condenados ao inferno por causa da mácula do pecado original que permanece em suas almas. Pecado venial (pecado menor, pecado leve), ao contrário, não acarreta “pena eterna”, mas acarreta “pena temporal”. Os ensinamentos da Igreja Católica Romana, às vezes, se referem a estas “penas temporais” dadas por Deus como meio de purificar Seus filhos (tanto nesta vida quanto no purgatório). Mas a Igreja Católica Romana também vê os pecados veniais como criando um débito com a justiça de Deus, débito este que deve ser expiado de forma distinta da expiação de Cristo pela “pena eterna”. A Igreja Católica Romana ensina que por causa da unidade do Corpo de Cristo (a Comunhão dos Santos, incluindo membros, ou seja, irmãos vivos, e os que estão no céu, Santos católicos no céu, Cristo, Maria e os membros imperfeitos no purgatório), é possível que o mérito gerado pelas boas obras, orações, beneficência, sofrimentos, etc, de um ou mais destes membros do Corpo possam ser aplicados para pagar a pena temporal de outro membro. A Igreja Católica Romana ensina que o mérito de Cristo, dos santos e dos crentes piedosos é guardado em um lugar ao qual se refere como Tesouro de Mérito (também às vezes chamado de Tesouro da Satisfação, o Tesouro da Igreja ou o thesaurus Ecclesiae). E através da sucessão apostólica de Pedro, somente a Igreja Católica Romana tem a autoridade de fazer retiradas deste tesouro e usá-lo com crentes nesta vida ou no purgatório, a fim de expiar por alguns ou todos os seus pecados veniais. Isto é feito através da concessão de indulgências.

Mais uma vez, as indulgências se aplicam somente à pena temporal, não à pena eterna, e podem ser distribuídas apenas através do líder da Igreja Católica Romana a alguém que esteja tanto no purgatório quanto ainda vivo, e cuja alma esteja no estado de graça santificadora (por exemplo, a pessoa iria para o purgatório, não para o inferno, se fosse morrer neste momento). Uma indulgência pode ser obtida através de uma boa obra realizada, uma missa oferecida em benefício de alguém, oração, abstinência, doação aos pobres ou algum outro ato digno de mérito feito de acordo com os requisitos ditados pelo papa ou bispo da jurisdição da pessoa. O oferecimento de uma missa por alguém é visto como o meio mais efetivo para reduzir a pena temporal de alguém no purgatório. Uma indulgência parcial reduzirá a pena temporal da pessoa. Uma indulgência plenária removerá toda a pena temporal.

É bíblico o conceito de indulgências?

Várias doutrinas da Igreja Católica Romana vêm da tradição ao invés de terem sua origem nas Escrituras. E como a Igreja Católica Romana vê sua tradição tão consistente com as Escrituras e igual às Escrituras em autoridade, isto para eles não constitui problema. Mas para a maioria dos outros grupos cristãos, somente a Bíblia é fonte de autoridade e é mais do que suficiente em suprir os cristãos com todos os recursos de que precisam para conhecer e servir a Cristo, como pretendeu Deus (II Timóteo 3:15-17; Atos 20:32). Mas pelo fato de a Igreja Católica Romana afirmar que suas doutrinas não são contraditórias com as Escrituras e aceitar as Escrituras como parte de sua autoridade, é apropriado para que ambos os grupos perguntem: “As indulgências são bíblicas?”

Um exame das passagens que a Igreja Católica Romana usa para apoiar tais doutrinas, como a da pena temporal, expiação vicária feita por irmãos católicos e santos, e purgatório, ilustra a confiança católica na tradição sobre e além das Escrituras. Outras doutrinas, como a do tesouro dos méritos de Cristo, a “pureza e incompreensível mérito de Maria”, o “superabundante mérito dos santos”, e a existência de indulgências são todas estranhas às Escrituras! É a doutrina das indulgências encontrada nas Escrituras? Uma interpretação consistente e contextual das Escrituras não vai apoiar o ensinamento das indulgências, e nem mesmo as doutrinas sobre as quais é construída.

Indulgências e Purgatório

A Igreja Católica Romana cita algumas passagens como apoio dado pelas Escrituras à doutrina do purgatório. Além da passagem do apócrifo II Macabeus, I Coríntios 3:10-15, Mateus 5:26 e Mateus 12:32 também são citados como apoio vindo das Escrituras. Mateus 5:26 é parte de uma parábola sobre perdão. Mateus 12:32 se refere ao assunto blasfêmia contra o Espírito Santo. Nenhuma das duas passagens enfoca o que acontece após a morte ou dá um ensinamento claro sobre o que acontece depois da morte. É um princípio da Hermenêutica (o estudo de como interpretar corretamente as Escrituras) que se deve interpretar passagens “obscuras”, que meramente tocam no assunto, com passagens que focalizam este assunto ou sobre ele são claras. Interpretar estes versos como ensinamentos que dizem que há um lugar de expiação extra e purificação no purgatório depois da morte é contrário a muitas afirmações claras na Bíblia de que há apenas dois lugares onde uma pessoa poderá ir depois da morte: poderá estar com o Senhor no céu (II Coríntios 5:8; Filipenses 1:21-23; I Tessalonicenses 4:13-18) ou poderá estar em tormento no inferno (Lucas 16:23-24; Apocalipse 20:10-15). A Bíblia não diz que depois da morte virá uma “purificação extra”; mas diz: “...E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Veja o artigo no site GotQuestions.org “O que a Bíblia diz sobre o purgatório?” para uma discussão mais aprofundada sobre este assunto.

Indulgências e Penitência

Os católicos falam em “fazer penitência” por seus pecados. Depois de se confessarem a um padre, os confessores recebem certas coisas a fazer (como por exemplo, orações) que são parte de “fazer uma penitência”. Parte do objetivo desta penitência é trazer de volta a Deus a disposição mental antes voltada ao pecado. Mas um outro propósito repetidamente mencionado na literatura da Igreja Católica Romana é o pagamento ou expiação pelo pecado. Isto não é o mesmo do que restituir àqueles ofendidos pelo pecado, mas envolve fazer um pagamento da pena temporal para satisfazer a justiça de Deus. Este último propósito está intimamente ligado à idéia das indulgências e não é mencionado nas Escrituras. A Bíblia fala de arrependimento, referindo-se a uma “mudança de mente a respeito do pecado, que resulta em mudança de comportamento”. O ministério e ensinamento de João Batista se resumem em Lucas 3:3-18. Ele diz a todos aqueles que foram batizados por ele (o batismo destes como um sinal de seu arrependimento) para mostrar por suas ações que seu arrependimento fora real. Mas nunca há a mensagem de “você deve pagar ou expiar por seus pecados por boas obras ou abstinência”, ou fazendo qualquer outra coisa. Com esta chamada por boas obras, João estava essencialmente dizendo: “Mostre-me que seu arrependimento é genuíno por suas obras” (compare com Tiago 2:18). Mas novamente, a idéia de “pagar penitência” como expiação por nossos pecados ou como um novo pagamento de uma dívida temporal para a justiça de Deus nunca é mencionada nas Escrituras!

Indulgências e o Tesouro do Mérito

A doutrina do ‘Tesouro da Igreja’ foi pela primeira vez oficialmente expressa em 1343 pelo Papa Clemente VI. Ele descreve este tesouro como algo que não somente consiste dos méritos da expiação de Cristo, mas também “os méritos (=expiações) de Maria, a Mãe de Deus, e de todos os escolhidos, desde o maior até o menor dos justos, contribuindo para o aumento do tesouro do qual a Igreja faz retiradas para assegurar a remissão da pena temporal.”

A Bíblia, nenhuma vez, se refere a qualquer coisa parecida com o “Tesouro do Mérito”, e nunca vemos a idéia de que a expiação possa ser feita por um membro (irmão na fé) em favor do pecado de outro. Paulo expressa que se isso fosse possível, ele sinceramente gostaria de ser amaldiçoado, se isso significasse a redenção de seus “irmãos” israelitas em Romanos 9 e 10. Mas isto não é possível porque Paulo e os outros escritores das Escrituras afirmam que para um crente, o justo Juiz foi satisfeito quando Jesus Cristo tornou-se expiação (propiciação) por nossos pecados e fora Dele não há expiação (Isaías 53:6; Romanos 5:10-11; II Coríntios 5:21; I João 2:2; Hebreus 10:1-18)! Não há qualquer indício da idéia de expiação vicária por parte dos irmãos, tanto vivos quanto mortos, em lugar de outros. A Igreja Católica Romana pode fazer uma distinção entre expiação pela pena eterna e pena temporal das pessoas, mas a idéia de qualquer um, a não ser Cristo, fazendo expiação pelo pecado de alguém e sua correspondente pena jamais é encontrada nas Escrituras. Não há qualquer ensinamento sobre a “superabundante satisfação dos Santos” ou que as orações e boas obras de Maria “sejam verdadeiramente imensas, além de compreensão e mesmo puras em seu valor diante de Deus”. Nas Escrituras, há apenas o valor além de qualquer compreensão e infinito da expiação de Cristo... ponto final.

Indulgências e Pena temporal

O Catecismo Católico fala da pena temporal como sendo um processo de purificação. Mas em outro lugar através dos ensinamentos oficiais da Igreja Católica Romana, fala-se disto como um débito espiritual que precisa de expiação, tanto pela pessoa que pecou como por alguém, de forma vicária. Mais uma vez, a Igreja Católica Romana faz distinção entre pena eterna por “grandes” pecados e pena temporal para pecados “menores”.

Fica claro que a Igreja Católica Romana ensina que há uma natureza criminal ou “legal” para a pena temporal, ou seja, que ela envolve a necessidade que se satisfaça a justiça de um justo Juiz e que se esta justiça não for satisfeita por expiação nesta vida, deve então ser expiada depois, no purgatório. É este aspecto criminal ou “pagamento para satisfazer a justiça” que não encontra base nas Escrituras. As Escrituras ensinam que sim, os pecados podem ser perdoados de forma eterna (com o pecador não mais sendo condenado ao inferno) ou mesmo em um senso terreno (não tendo mais a pena imposta pela Lei Mosaica imposta ao pecador - II Samuel 12:13). O pecado muda as coisas nesta vida e como Deus interage conosco nesta vida. E assim deve ser, por vários motivos mostrados nas Escrituras:

1) Este é um mundo real onde ações reais têm conseqüências reais. Se plantarmos cevada na primavera, não colheremos trigo no outono. Se plantarmos pecado, no final ceifaremos caos, dificuldades, destruição e morte (Gálatas 6:7; Romanos 3:16; Tiago 1:15).

2) Nosso pecado e a resposta de Deus a ele afeta como nós e as outras pessoas vemos ao nosso Deus. Se nós pecamos e não houve efeitos óbvios, veríamos o pecado como algo que “não é grande coisa” para Deus, e desta forma haveria blasfêmia a Seu caráter santo. Esta é uma das razões citadas por Deus para a morte do filho concebido por Davi em adultério com BateSeba (II Samuel 12:13-14), isto é, se não houvesse conseqüências terrenas ao assassinato de Urias cometido por Davi e seu adultério, então Deus seria visto como alguém que não daria importância a tais ações pecaminosas.

3) Pessoas “de fora” seriam encorajadas a pecar. I Coríntios 10:1-12 afirma que todas as penas impostas por Deus sobre os Israelitas por sua incredulidade, idolatria, luxúria, etc, foram registradas para nossa admoestação, para que pudéssemos aprender de seus erros. O livro de Provérbios diz que outros são encorajados a pecar quando a pena sobre o pecado é adiada (por exemplo, se vemos alguém “sair ileso”, somos também encorajados a repetir seu pecado). Então, tanto a pena terrestre é imposta por Deus como as conseqüências naturais de nosso pecado são algo que Deus permite, com o objetivo da maturidade, para que outros possam aprender a não pecar.

4) Deus nos disciplina para nosso próprio benefício para que possamos aproveitar o fruto da justiça que Ele preparou para nós. Quando uma pessoa coloca sua fé em Cristo, Deus não mais é nosso Juiz e torna-se nosso Pai (João 1:12). Estaremos perante Ele como um Juiz de nossas obras feitas após a salvação (II Coríntios 5:10-11; I Coríntios 3:10-15), mas agora temos paz com Deus (Romanos 5:1-10) e não mais condenação há (Romanos 8:1). Mas como um pai amoroso disciplina seus filhos para seu próprio bem, assim Deus nos disciplina para o nosso bem (Hebreus 12:3-11). Mas quando vemos a descrição de sua disciplina celeste dada em Hebreus 12, não se vê punição no sentido de se ter que pagar ou expiar pelo próprio crime!

Então vemos que Deus tanto impõe as conseqüências terrenas ou permite as conseqüências naturais como resultado do pecado, mas em nenhuma passagem diz que estas conseqüências são impostas para que sua justiça temporal seja satisfeita !

Concluindo, depois de termos discutido a falta de apoio das Escrituras para algumas doutrinas básicas necessárias para a existência das indulgências, podemos também afirmar que não há qualquer exemplo nas escrituras, nem um sequer, ou ensinamento, ou qualquer apóstolo ou líder de igreja distribuindo “indulgências” para um irmão. Nenhum sequer! Desde a base até o topo, toda a estrutura da doutrina das indulgências está fora de qualquer base bíblica.

Nossa oração é que, da mesma forma como o apóstolo Paulo viu muitos convertidos a Cristo porque examinaram seus ensinamentos à luz das Escrituras (Atos 17:10-12), também aqueles que lerem este resumo possam ler a Palavra de Deus, que é infalível e livre de erros, e possam assim simplesmente perguntar: “ Os ensinamentos da Igreja Católica Romana, eles se encontram aqui?” Eles “se encaixam” tanto no contexto imediato de alguma passagem e no contexto do Novo Testamento, como um todo? É o “sistema” da Igreja Católica Romana encontrado no Novo Testamento?” É nossa oração que todos aqueles que clamam o Nome de Cristo voltem à simplicidade de confiar somente em Cristo e desejem viver para Ele por gratidão por tudo o que Ele fez (Romanos capítulos 3-12).