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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Há uma grande tendência de se achar que a proibição contra armas biológicas não seja necessária. Infelizmente, entretanto, o perigo das armas biológicas não foi exterminado com a Convenção sobre proibição de Armas Tóxicas e Biológicas de 1972, nem mesmo com o fim da Guerra Fria ou com a ameaça de retaliação nuclear contra o Iraque durante o conflito do Golfo Pérsico.
As armas biológicas, infelizmente, apresentam um alto poder de destruição e um processo de fabricação relativamente simples. Um pequeno grupo de pessoas com poucos recursos financeiros e treinamento básico em biologia e engenharia pode desenvolver uma arma biológica potencial. Tais armas são classificadas como armas de destruição em massa, ou seja, o seu uso não faz distinção entre alvos militares e a população civil. Um milionésimo de grama do bacilo causador do Carbúnculo (Anthrax) constitui uma dose inalatória letal; além disso, o poder de devastação dessas armas é intimamente relacionado ao meio de dispersão usado para propagar o agente. Essas características fazem das sociedades civil e militar vulneráveis às armas biológicas, usadas ainda para aterrorizar populações ou para fins militares em disputas territoriais ou políticas.

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