Há uma grande tendência de se achar que a proibição
contra armas biológicas não seja necessária. Infelizmente,
entretanto, o perigo das armas biológicas não foi exterminado
com a Convenção sobre proibição de Armas Tóxicas
e Biológicas de 1972, nem mesmo com o fim da Guerra Fria ou com a ameaça
de retaliação nuclear contra o Iraque durante o conflito do
Golfo Pérsico.
As armas biológicas, infelizmente, apresentam um alto poder de destruição
e um processo de fabricação relativamente simples. Um pequeno
grupo de pessoas com poucos recursos financeiros e treinamento básico
em biologia e engenharia pode desenvolver uma arma biológica potencial.
Tais armas são classificadas como armas de destruição
em massa, ou seja, o seu uso não faz distinção entre
alvos militares e a população civil. Um milionésimo de
grama do bacilo causador do Carbúnculo (Anthrax) constitui uma dose
inalatória letal; além disso, o poder de devastação
dessas armas é intimamente relacionado ao meio de dispersão
usado para propagar o agente. Essas características fazem das sociedades
civil e militar vulneráveis às armas biológicas, usadas
ainda para aterrorizar populações ou para fins militares em
disputas territoriais ou políticas.
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