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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Alimentos Segundo a Bíblia


Grãos de caféInfelizmente ainda existem, em nossos dias, igrejas que dizem ser evangélicas, pregando a salvação vinculadas a alimentação. Ensinam que se porventura comerem carnes ou tomarem café, entre outros alimentos, estão perdidos. Esquecem de pregar que a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo.
NO ANTIGO TESTAMENTO
ANIMAIS LIMPOS: os que têm unhas fendidas e que ruminam
ANIMAIS IMUNDOS: os que só tem unhas fendidas ou os que só ruminam; os que andam na planta dos pés. 
Quadrúpedes imundos: camelo, coelho, lebre, porco, rato, doninha...
Aquáticos imundos: os que não tem barbatanas nem escamas
Voláteis, imundo: todos os que andam sobre quatro pés exceto os insetos que além dos quatros pés tem duas pernas traseiras mais compridas para saltar, como o gafanhoto, e o grilo.
Aves imunda: Águia, falcão, abutre, milhefre, corvo, avestruz,andorinha, gaivota, gavião, mocho, coruja, íbis, cisne, pelicano,cegonha, garça, e morcego.
Répteis imundo: Todos os que se arrastam sobre a terra, quer sobre os seus ventres ou os que andam sobre quatro ou mais pernas: lagartos, museranho, rã, tartaruga, lagartixa, camaleão... no antigo testamento era abominável.
Era proibido comer da carne do animal imundo; tocar em seu cadáver.
Aquele que o tocasse ficaria imundo e tudo o que o imundo tocasse também ficaria imundo. Num. 19.22. Igualmente ficaria imundo até a tarde quem tocasse ou comesse do cadáver de algum animal limpo que tivesse morrido.
O antigo Testamento prescrevia ainda outras circunstâncias pelas quais uma pessoa, era declarada imunda ou impura; estabelecendo as cerimônias para a sua purificação:
Levíticos 12 - Impureza da mulher que deu à luz.
Se tivesse um filho, seria imunda sete dias, e levaria 33 dias a purificar-se; se tivesse uma filha seria imunda 14 dias e levaria 66 dias a purificar-se. Depois seria feito o sacrifício expiatório.
Levíticos 15 – impurezas do homem e da mulher.
Números 19:11 22 – Aquele que tocasse no cadáver de algum homem seria imundo sete dias; se não se purificasse nesse tempo, seria eliminado da congregação. Incorreria na mesma condenação aquele que tocasse em ossos humanos ou numa sepultura, ou que entrasse numa tenda onde estivesse um cadáver humano.
A condenação para quem transgredisse esses preceitos era terminante, conforme encontramos em:
 Levíticos 11:44- 47- não vos contamineis, as vossas almas por nenhum réptil que se arrasta sobre a terra;
Levíticos 20: 25- Fareis, pois distinção entre os animais limpos e imundos, e entre aves limpas e imundas; não vos façais abomináveis por causa dos animais, ou das aves, ou de tudo o que se arrasta sobre a terra; as quais coisas apartei de vós, para tê-las por imunda.
Lev. 20: 26 – Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou Santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus.
Lev. 22:3 – Dize-lhes: todo homem, que entre as vossas gerações, de toda a vossa descendência , se chegar as cousas sagradas que os filhos de Israel dedicam ao Senhor, tendo sobre si a sua imundícia, aquela alma será eliminada de diante de mim; Eu sou o Senhor.
Num. 5:1-3 – Disse o Senhor a Moisés: ordena aos filhos de Israel que lancem para fora do arraial todo o leproso, todo o que padece fluxo, e todo imundo por ter tocado em algum morto, tanto homem como mulher... para que não contaminem, no meio do qual eu habito.
Isaías 66:17 – Os que se santificam e se purificam nos jardins uns após outros, os que comem carne de porco, e a abominação, e o rato, juntamente serão consumidos, diz o Senhor. Ver ainda Isaías 2.
Isaias: 52:1- Desperta, desperta, reveste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te dos teus vestidos formosos, ó Jerusalém, cidade santa; porque não mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo. Notemos que o imundo foi incluído na mesma condenação do incircunciso, sobre o qual Deus ordena a Abraão.
Gênesis 17:10 14 – Eis o pacto que faço entre mim e vós, e teus descendentes, e que tereis de guardar: todo o homem entre vós, será circuncidado. O varão incircunciso, do qual não se tenha cortado a carne do prepúlcio, será exterminado de seu povo, por ter violado minha aliança.
Esses eram somente alguns dos numerosos preceitos determinados por Deus na antiga dispensação, para serem observados rigorosamente pelo seu povo. Até serem informados na nova dispensação, conforme veremos a seguir. Embora tratassem de assuntos basicamente materiais: alimentação, circuncisão, etc. Eles tinham também uma profunda significação espiritual, qual seja a separação que o povo de Deus devia manter dos demais povos, para não se contaminar com os seus costumes pecaminosos. Lev. 20:22-26; 18:24-30; 10:10, etc.
Felizmente todos estes costumes foram abolidos juntamente com tudo o que era cerimonial.

NO NOVO TESTAMENTO
Os Rituais e as Simbologias Foram Cravadas na Cruz
 Com a vinda de Cristo, e, sua rejeição pelos israelitas, que eram o povo de Deus, a salvação foi estendida a todos os demais povos "OS GENTIOS" em cumprimento da promessa de Deus a Abrão:... Em ti serão benditas todas as famílias da terra. Gênesis 12:3 e a ordem de Cristo: Ide, portanto fazei discípulos de todas as nações... Mateus. 28:19, e a sua profecia: E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Mateus 24:14. Cristo desfez a parede de separação que havia entre esses dois povos, judeu e o gentio:
Efésios 2:11-22 – Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos “judeus e gentios” fez um; e, tendo derribado a parede de separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças...
Mediante a obra redentora de Cristo, os gentios foram admitidos à graça purificados dos seus pecados e aceitos na família de Deus. Em conseqüência todos aqueles símbolos e ordenanças que os distinguiam; animais imundos, incircuncisão, abominações, etc; perderam a razão de ser ou foram purificados ou reformados, conforme as seguintes passagens:
Marcos 7:14-23 – Convocando ele(Jesus) de novo a multidão, disse-lhes: ouvi-me todos e entendei. Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que contamina....  porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuro. E assim considerou ele puros todos os alimentos.
Falando sobre alimentação Jesus afirma nessa passagem que NADA há fora do homem que entrando nele o possa contaminar. Além de responder a interpelação dos fariseus sobre o comer sem lavar as mãos, a afirmação de Jesus tem um sentido bem mais amplo, conforme declara o evangelista Marcos na sua observação: “e assim considerou ele puro, todos os alimentos.”, ou segundo outra versão: “isto disse, purificando todos os alimentos. É evidente portanto, que Jesus estava alterando uma regra existente sobre alimentação, se ele estava considerando puros todos os alimentos e porque havia alimentos até então que tinham sido considerados impuros, e estes só podiam ser as carnes dos animais classificados como imundos, na antiga dispensação, mas que agora foram purificados pela Sua palavra. Na antiga dispensação, conforme já vimos, qualquer carne de animal imundo ou simplesmente tocar em seu cadáver contaminava o homem. Jesus desfez esse conceito. Podemos comprovar essa afirmativa através de inúmeras citações bíblicas.
Lucas 10:7 8 -  E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa. E em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos puserem diante de ti ou o que vos oferecei.
Entre as recomendações que Jesus fez aos setenta discípulos que enviou, dois a dois, a percorrerem as cidades e lugares aonde eles haviam de ir, esta refere-se a  alimentação. Ele previa que nessas viagens, poderia surgir algum problema nesse sentido. Assim Ele os advertiu que comessem de tudo que lhes fossem oferecidos, sem restrição, confirmando os seus ensinos sobre o assunto, quando disse que “o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca”. Mat. 15:11.

A Visão do Apóstolo Pedro
 Atos dos Apóstolos 10:9-16 - No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar. Estando com fome, quis comer: mas, enquanto lhe preparavam a comida sobreveio-lhe um êxtase; então viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado a terra, pelas quatro pontas, contendo toda sorte de quadrúpedes, répteis da terra, e aves do céu. E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: levanta-te, Pedro; mata e come. Mas Pedro replicou: de modo nenhum, Senhor, porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. Segunda vez a voz lhe falou: AO QUE DEUS PURIFICOU NÃO CONSIDERES COMUM. Sucedeu isto por três vezes e logo aquele objeto foi recolhido ao Céu.
19-20 – Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse lhe o Espírito: Estão aí estão dois homens que te procuram; levanta-te, pois desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei.
27-28 - Falando com ele (Cornélio) Pedro entrou e encontrando muitos reunidos ali, a quem se dirigiu, dizendo: Vós bem sabeis que é proibido a um judeu ajuntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém de outra raça; mas Deus me demonstrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo.
45 – E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo.
Analisando atentamente esse relato bíblico em suas partes essenciais, verificamos e concluímos o seguinte:
A)    – Pedro estava com fome e queria comer;
B)    - Teve então uma visão, na qual lhe foi apresentado toda sorte de animais da terra, incluindo-se necessariamente, aqueles que eram classificados como animais imundos ou impuros pelas leis de Moisés.
C)    - O diálogo que se seguiu entre a voz divina e Pedro, ateve-se, direta e exclusivamente, sobre o assunto comida: Levanta-te, Pedro; mata e come. De modo nenhum, Senhor, porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. Ao que Deus purificou não consideres comum. Ou segundo outra tradução: o que Deus purificou não chames tu, de impuro. Ora! é óbvio que o objeto imediato dessa conversa eram os “animais imundos” que estavam entre os demais. De outra sorte não haveria motivo para a recusa de Pedro, nem para a réplica divina.
D)    - Pedro não compreendeu de imediato o alcance mais significativo da revelação divina e ficou meditando a respeito, pois contrariava as normas  que até então observara durante toda a sua vida. Somente após nova intervenção do Espírito Santo e o encontro com Cornélio é que Pedro compreendeu o objetivo principal da visão. A purificação dos “animais imundos” simbolizava a purificação dos gentios, que também eram considerados comuns ou imundos pelos judeus; estes não podiam juntar-se ou mesmo aproximar-se a alguém de outra raça, a fim de não se contaminarem com a sua idolatria e costumes pagãos.
E)    Pedro antes dessa revelação não comia coisa alguma considerada imunda ou impura pelas leis de Moisés e evitava qualquer contato com pessoas de outras raças que não a judia, as quais  também eram consideradas imundas ou impuras pelos judeus. A sua atitude, nesse particular, demonstrava que ainda não havia compreendido os ensinamentos de Jesus, com quem convivera durante o seu ministério. Posteriormente, porém mudou o seu comportamento quanto a alimentação e ao relacionamento com os gentios. Atos dos Apóstolos 10:28 ; 11:3; Gálatas 2:11-12. A revelação divina é clara e determinante: NÃO CONSIDERES IMPURO O QUE DEUS PURIFICOU quer sejam os animais antigamente considerados como impuros ou imundo nas leis mosaicas, quer sejam as pessoas pelo fato de pertencerem a qualquer outra raça ou povo que não o judeu. Com a vinda de Jesus, uns e outros foram purificados pela palavra de Deus. Duvidar dessa verdade ou nega-la, revela incompreensão nos ensinos registrados na Bíblia ou debilidade de fé para crer na palavra de Deus.

Não Devemos Considerar Imundo o que Deus Purificou
Romanos 14:14 – Eu sei e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
14:17 – Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça e paz, e alegria no Espírito Santo.
14:1-3 – Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.
Um crê que de tudo se pode comer, mas o débil come legumes; quem come não despreze ao que não come; e o que não come não julgue o que come, porque Deus o escolheu.
14:5-7 – Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias.
Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia, para o senhor o faz; e quem come, para o senhor come, porque da graças a Deus; e quem não come. Para o Senhor não come, e da graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si mesmo ou morre para si.
14:20 – Não destrua a obra de Deus por causa da comida. Todas as coisas, na verdade, são limpas, mas é mau para o homem o comer com escândalo.
14:23 – Mas aquele que tem dúvidas, é condenado, se comer, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provem de fé é pecado.
Neste capítulo, o apóstolo Paulo falando sobre alimentação, reafirma o conceito antes expresso por Jesus, declarando que não há mais nenhuma coisa imunda ou impura, salvo para aquele que assim a considera, por fraqueza da sua fé. Para os que crêem firmemente na palavra de Jesus não há mais distinção entre animais limpos e animais imundos, pois NADA que entra pela boca do homem o pode contaminar, inclusive a carne dos animais que antigamente eram considerados imundos, mas que agora, pela sua palavra, foram considerados puros e limpos. Portanto, pela fé na Palavra de Deus, agora é nos lícito comer carne de qualquer animal, sem nenhuma conseqüência de ordem espiritual, isto é, sem contaminar as nossas almas conforme poderia ocorrer antigamente. Atualmente Deus dotou-nos de inteligência para selecionarmos os alimentos sadios, tanto de origem animal como vegetal. Mas sobre nenhum deles pesam as condenações que existiam na antiga dispensação. Aquele porém, que duvidar dessa purificação ou santificação de algum alimento, abstenha-se do mesmo para não pecar, conforme ensina o apóstolo.

Alguns Pregam a Abstinência de Alimentos e Casamento 
I TIMÓTEO 4:1-5 – Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que tem cauterizado a própria consciência, que proíbem o casamento, exigem abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos com ações de graça pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, se recebido com ações de graça  nada é recusável, porque pela palavra de Deus, e pela oração é santificado.
Col. 2:16-17 – Ninguém pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas, ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais que sobra do que devia vir. A realidade é Cristo. Os SÁBADOS aqui mencionados são dias festivos para os judeus que para eles sempre era repouso absoluto eles descansavam nestes dias.
Col. 2:20-23 – Se em Cristo estais mortos aos princípios deste mundo, por que ainda vos deixais impor proibições, como se vivêsseis no mundo?” Não pegueis; Não proveis; Não toqueis”, proibições estas que se tornam perniciosas pelo uso que delas se faz, e que não passam de normas e doutrinas humanas. Elas podem, sem dúvida dar a impressão de sabedoria, enquanto exibem culto voluntário de humildade e austeridade corporal. Mas, não tem nenhum valor real e só servem para satisfazer a carne.
O Espírito Santo já profetizara por intermédio do apóstolo Paulo, que na época atual haveria de surgir um falso ascetismo sob a capa de devoção, pregando a abstinência de alimentos que Deus oferece aos fiéis na presente dispensação. Tudo o que Deus criou é bom se recebido com ações de graça, nada é recusável, porque pela palavra de Deus e pela oração é santificado. Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sofismas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo. Col. 2:8.
I CORINTIOS 10: 23-24 – Tudo é permitido, mas nem tudo é oportuno. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica. Ninguém busque o seu interesse, mas o do próximo.
10: 25-26 – comei de tudo o que se vende no açougue, sem indagar de coisa alguma por motivo de consciência. Do Senhor é a terra e tudo que ela encerra.
10:27-30 – Se algum infiel vos convidar e quiserdes ir, comei de tudo o que vos puser diante sem indagar de coisa alguma por motivo de consciência. Mas se alguém disser: “Isto foi sacrificado aos ídolos”, não o comais, em atenção àquele que o advertiu, e por motivo de consciência. Dizendo consciência, refiro-me não a tua, mas a do outro. Com efeito, por que razão seria regulada a minha liberdade pela consciência alheia? Se eu com ações de graças , porque serei eu censurado por causa do alimento pelo qual rendo graças?
10:31-32 – Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Não vos torneis causa de escândalo, nem para os judeus, nem para os gentios, nem para a Igreja de Deus. Rom. 14:21.
É sabido que os infiéis, ou os gentios, eram povos idólatras que adotavam o sistema de sacrifícios de animais em suas cerimônias e o seu regime alimentar não obedecia, o estabelecido nas leis de Moisés. Por conseguinte, devia haver em seus açougues muitas espécies de carnes que essas leis condenavam. Ora, a epístola em apreço foi dirigida a igreja que estava em Corinto, uma região localizada na Grécia pagã, em pleno território dos gentios. Isso anula o argumento dos que dizem que a recomendação do apóstolo refere-se somente a açougues dos judeus, que, naturalmente, não vendiam carnes de animais imundos. Observa-se pelo contrário, que a recomendação não restringe a sua aplicação a determinadas regiões, nem abre exceções para as chamadas “carnes imundas”. O seu sentido amplo é confirmado na passagem seguinte, quando diz: Se algum infiel vos convidar comei de tudo o que se vos puser diante. É evidente que esta expressão abrange todos os cardápios da arte culinária dos gentios, incluindo-se as chamadas CARNES IMUNDAS. A única exceção que faz é para com o que foi sacrificado aos ídolos, quando se comer com os gentios, a fim de não escandalizar alguém que observa.
Ainda concernente a passagem em epígrafe, cabe notar a seguinte conclusão lógica: aqueles que consideram vigentes as leis mosaicas sobre os animais imundos, para serem coerentes com os preceitos nelas estabelecidos, não poderiam servir-se dos nossos açougues ou mercados, sob pena de incorrerem em condenação, pois mesmo as carnes que consideram LIMPAS já estão contaminadas, segundo aqueles preceitos, pelo contato com as carnes imundas ou com os utensílios utilizados no seu manuseio ou preparo.
Também por uma questão de coerência, os que defendem essas leis deveriam obedecer as demais disposições nelas contidas, que definam outros casos de imundícias ou impurezas, como os previstos em Lev. 12 e 15, Num. 19:11-22; etc, bem como realizar os ritos e cerimônias ali determinados para sua purificação. Se analisassem, seriamente tudo o que essas leis exigem, certamente haveriam de reconhecer que o que pretendem é um jugo insuportável. Se, pelo contrário, só as observam parcialmente naquilo que lhes convém, tornam-se réus das suas sentenças e merecedores da reprovação de Jesus e dos apóstolos.
Mateus 23:24 – Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo.
Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
Atos dos Apóstolos 15:10 – Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós?
Gal. 5:1 – Para a liberdade foi que Cristo nos libertou, permanecei, pois firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão.

Leis Cerimoniais, e Não Leis de Higiene 
 Os atuais defensores dessas leis discriminatórias dos animais limpos e imundos, numa tentativa de excluí-las das leis cerimoniais que foram abolidas em Cristo, alegam que elas não são leis cerimoniais, mas sim de “leis de higiene”, e que por isso o cristão deve obedecer-lhas rigorosamente, para não ser condenado. Esse conceito denota uma flagrante contradição: por uma simples falta de higiene uma pessoa seria condenada a penalidade máxima? Aquele que violasse um dos seus preceitos seria considerado abominável, sua alma ficaria contaminada, eliminada de diante de Deus e impedida de entrar as Santa cidade de Jerusalém. Isto equivale a sua perdição eterna, a morte eterna. Se essas leis fossem simples leis de higiene, como explicar conseqüências tão drásticas?
É compreensível que a negligencia de certos preceitos higiênicos acarrete prejuízos a saúde, doenças e até mesmo a morte no sentido físico. Mas não se concebe que uma falta de higiene possa influir nos destinos eternos de uma pessoa. Examinemos o ensino de Jesus. É uma regra elementar de higiene lavar as mãos antes das refeições; no entanto, os discípulos de Jesus não a observavam. Interpelado sobre o assunto, Jesus esclareceu que não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca... e vem do coração. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos, não o contamina.
Assim se essas leis que estamos considerando fossem simples preceitos higiênicos não teriam força para condenar ninguém, e ninguém seria obrigado a observá-las. Entretanto, se elas próprias previam penalidades tão rigorosas para quem as infringisse, é porque elas transcendiam aos seus aparentes objetivos, e faziam parte integrante das leis cerimoniais. Prova evidente que pertencia a esse conjunto de leis é que também especificava as práticas e cerimônias necessárias à purificação dos que fossem envolvidos pelos seus preceitos.
Àqueles que advogam a aplicação dessas leis por classificá-las como “leis de higiene”, deveriam incluir também a lei da circuncisão como obrigatória para o cristão, pois a medicina moderna também a preconiza como uma prática essencialmente higiênica. No entanto, na nova dispensação, essa prática foi abolida e até mesmo proibida, no sentido em que era aplicada, conforme as palavras do apóstolo Paulo: eu Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda lei. Gal.5:2, 3.
Graças a Deus que, com a vinda de Cristo, estamos livres desse jugo pesado que nem os antepassados, nem os precursores da Igreja puderam suportar. Atos dos Apóstolos 15:10.
Portanto, em matéria de alimentação, fora umas poucas exceções definidas adiante, nada há mais que observar, pois conforme declara o apóstolo Paulo, TODAS AS COISAS SÃO LIMPAS, mas é mau para o homem o comer com escândalo. Rom. 14:20. Considerando esse fator e outras circunstâncias, a Igreja primitiva, ainda nos tempos apostólicos, examinando essa questão de vital importância suscitava pelos que se convertiam a fé cristã, houve por bem estabelecer quanto aos alimentos, somente algumas exceções a serem observadas, que abordaremos a seguir.

Algumas Controvérsias Entre os Primeiros Convertidos
Quando a Igreja estava incipiente, surgiram as primeiras controvérsias quanto a necessidade ou não dos gentios recém convertidos ao cristianismo submeterem-se a circuncisão e a lei de Moisés. Convocada a Igreja para tratar da questão, reuniram-se em Jerusalém os apóstolos, os presbíteros e toda a igreja local, que em assembléia geral e sob a assistência do Espírito Santo, tomaram importante deliberação, válida até os nossos dias. Nessa resolução está definido o que devemos observar, única e exclusivamente em matéria de alimentos;
ATOS DOS APÓSTOLOS 15:1 – Alguns indivíduos que desceram da Judéia, ensinavam aos irmãos: se vos não circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.
15:5-6 – Insurgiram-se entretanto, alguns da seita dos fariseus, que haviam crido, (os gentios) dizendo: é necessário circuncida-los e determinar-lhes que observe a lei de Moisés.
Então se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão.
15:10-11 – DISSE PEDRO: agora, pois por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos em jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós?. Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram.
15:28, 29 -  Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós apóstolos, presbíteros e toda a comunidade, não vos impor maior encargo além destas cousas essenciais:
É de suma importância que se mencione que a única dúvida existente naquela ocasião era a respeito das leis cerimoniais ou leis de Moisés, principalmente, a respeito de alimentação e da circuncisão. Que são práticas das ordenanças cravadas na cruz de Cristo. Em nenhum momento foi discutido sobre a lei moral ou os dez mandamentos.
Nenhum dos discípulos ou crente daquela época tinha dúvidas sobre os dez mandamentos.

Resultado da Reunião Entre os Discípulos e Toda a Comunidade Cristã
Atos dos Apóstolos Capítulo 15
 “Que vos abstenhais das cousas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas cousas fazeis bem se vos guardardes. Saúde.”
Aí está a única norma cristã realmente válida para a questão dos alimentos.
Tudo mais que se queira exigir do cristão em matéria de alimentação, não passam de idéias ou errôneas interpretações humanas. Apesar da clareza e simplicidade dessa norma, infelizmente ainda há em nossos dias, aqueles que erroneamente pretendem retornar as complicadas leis de Moisés, colocando-se, de novo debaixo dum jugo pesado, sem compreenderem que as mesmas foram reformadas com a vinda de Cristo e ignorando uma decisão apostólica uni-ditada  pelo Espírito Santo.
Hebreus 9:10 - E que não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas bebidas e diversas abluções, impostas até o tempo oportuno da reforma.. Ou como diz outra tradução:
Heb. 9:10-12 - Culto que consistia unicamente em comidas e bebidas e abluções diversas, ritos materiais que só podiam ter valor enquanto não fossem instituídos outros mais perfeitos.
Porém já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um Tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas, isto é deste mundo, sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no Santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna.
9:15 – Por isso Ele é mediador do novo testamento. Pela sua morte expiou os pecados cometidos no decorrer do primeiro testamento, para que os eleitos recebam a herança eterna que lhes foi prometida. Se porventura a igreja primitiva estivesse passando por algumas outras divergências doutrinarias os discípulos de Jesus teriam convocado uma outra reunião para discutir tais assuntos. Porém não esta registrado na Bíblia, que houve alguma outra reunião para tratar de divergências doutrinária a não ser a mencionada em Atos dos Apóstolos 15 onde foi tratado das carnes sufocada, sacrificadas ao ídolos, do sangue e das relações sexuais ilícitas.

O Fim de Toda a Lei Que Consistia em Ordenanças (Leis de Moisés)
Hebreus 10 1, 9,10 – A lei, por ser apenas a sombra dos bens futuros, não sua expressão real, é de todo importante para aperfeiçoar aqueles que assistem ao sacrifícios que se renovam indefinidamente cada ano...
Em seguida (Cristo) ajuntou:” Eis que venho para fazer a tua vontade”, assim aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova aliança.
Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo.
Col. 2: 8,11 – Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãos sofismas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo.
Nele também fostes circuncidados com circuncisão não feita por mão de homem, mas com a circuncisão de Cristo, que consiste no despojamento do nosso ser carnal.
13,14 – Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão de vossa carne, chamou-vos novamente a vida em companhia com Ele. E Ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz.
16,17 - Ninguém, pois vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécie de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais do que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo.
Conforme se compreende dessas passagens e de outras mais que poderíamos aduzir, as leis de Moisés que consistiam em ordenanças tais como comidas, bebidas e outros ritos, eram apenas sobra duma realidade que estava para vir e para ela apontavam. A realidade é Cristo. Com a sua vinda acabou-se aquilo que era transitório, pois a realidade é muito mais importante que a sua sombra. Porque continuar tateando na imperfeição da sombra quando já temos a manifestação da completa realidade? Cristo aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova dispensação.
Há uma terrível condenação para aqueles que insistem em revigorar o antigo regime.
Gálatas 5:104 – É para que sejamos homens livres, que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão.
Eis que, eu, Paulo, vos declaro: Se vos circuncidardes de nada vos servirá Cristo. E atesto novamente, a todo homem que se circuncidar: ele está obrigado a observar toda a lei de Moisés. Já estais separados de Cristo, vós que procurais a justificação pela lei. Decaíste da graça.


Alguns Evangélicos Querem Resgatar as Leis de Moisés, Outros Querem Anular a Lei de Deus (Os Dez Mandamentos).
 A incoerência daqueles que pretende restabelecer só uma parte das leis de Moisés, a que trata dos alimentos, assemelha-se a dos que dizem não estar vigente um dos mandamentos do Decálogo. A escritura, entretanto, nos declara que se anularmos um desses mandamentos, anulamos todos; se restabelecemos uma daquelas leis, somos obrigados a cumprir todas. È o que diz a citação anterior, e a que segue:
Tiago 2:10 11 – Pois quem guardar os preceitos da Lei, mas faltar  em só ponto tornar-se-á culpado de toda ela.
Porque aquele que disse; “não cometerás adultério”, é o mesmo também que disse:“ Não matarás”. Se, pois, matares, embora não tenhas cometido adultério, tornaste transgressor da lei.

Imundo, Pode Ser Povos ou Pecados
No novo testamento, algumas vezes é empregado o termo “imundo” ou a expressão “aves imundas”, porém sempre em sentido figurado, indicando aquilo que é abominável a Deus, sejam povos ou pecados, e nunca com o sentido literal ou formal que lhe atribuía o Antigo Testamento.
Assim poderemos citar:
PRIMEIRO EXEMPLO: II Corintios 6:17. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei.
Esta passagem é uma citação de ISAÍAS 52:11, de que se serviu o apóstolo Paulo para dar ênfase a sua exortação sobre a necessidade de evitarmos compromissos com os infiéis e de não participarmos dos seus pecados. Assim o termo “imundo”, tem sentido figurado, conforme se verifica pela expressão paralela de Apocalipse 18:4 5.
E ouvi outra voz do Céu, que dizia: Saí dela povo meu, para que não sejas participantes, dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
Porque já os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.
SEGUNDO EXEMPLO: Apocalipse 18:2 3. E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu,caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo o espírito imundo, e coito de toda a ave imunda e aborrecível. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundancia de suas delícias.
É patente o sentido simbólico dos termos e expressões empregados neste texto, a começar pela grande “Babilônia”, que certamente não se refere a antiga cidade de Babilônia, situada na também antiga Caldéia, e destruída no ano 689 A.C., da qual hoje só restam ruínas. Na linguagem figurada do Apocalípse, esse nome designa um poder maligno que domina as nações da terra e, persegue os fiéis, as testemunhas de Jesus. Apocalipse 17
Os predicados que acompanham esse nome, no texto em apreço, servem para exprimir o mais alto grau de depravação e iniqüidade que se possa imaginar. Considerando o próprio contexto da passagem, facilmente se constata que a expressão “ave imunda” vale pela sua significação de coisa abominável, não fazendo sentido na sua acepção literal. Igualmente as expressões: "Morada de demônios, coito de espírito imundo, vinho da ira da prostituição, etc”, São outros tantos recursos de linguagem utilizados para realçar o caráter sumamente degradante e detestável desse poder.
Concluindo, cumpre-nos lembrar que a vinda de Cristo, além de constituir um marco fundamental na história geral da humanidade pela propagação dos seus ensinos, assinala também um ponto de mudanças radicais na história da religião, porque trouxe modificações consideráveis na forma de adoração e no relacionamento entre os homens. Entre as modificações introduzidas no ritual, inclui-se a que abordamos no presente estudo sobre os alimentos.

Cairam os Ritos e os Símbolos Cerimoniais
Com a vinda de Cristo caíram todos aqueles símbolos e ritos  que o prefiguravam, ou que caracterizavam a antiga dispensação, a dispensação da lei. Jesus veio trazer-nos a plenitude da graça e do amor, em substituição a fria rigidez da lei, inaugurando uma nova era em nosso relacionamento para com Deus e também para com os nossos semelhantes. A dispensação da graça.
Além da mudança havida na questão dos alimentos, podemos citar mais as seguintes:
1)    – Sistema de sacrifícios de animais: inteiramente anulado e suprimido ante o supremo sacrifício de Cristo.
2)    – Circuncisão na carne. Antigamente tinha caráter obrigatório; depois de Cristo e sua prática é expressamente proibida.
3)    – Páscoa, Pentecostes, e outros dias de festas rigorosamente observados na antiga dispensação. Agora cancelados.
4)    Lei do ódio: Olho por olho, dente por dente. Agora a lei do amor. Amar aos inimigos, fazer bem a quem vos persegue, orar por quem vos maltrata. A ninguém julgueis, quem estiver sem pecado atire a primeira pedra... etc, etc.

Temos Que Aceitar as Novas Normas
Finalmente uma advertência sincera àqueles que relutantes em aceitar a norma Cristã sobre a questão dos alimentos, persistem, em ater-se as ordenanças que vigoraram na antiga dispensação.
Você conhece exatamente todos os animais que eram classificados como “imundos” a fim de abster-se de comer da carne dos mesmos, bem como dos produtos que deles procedem? Você, sabe distingui-los?
Você conhece todas as circunstancias, previstas nas leis de Moisés, igualmente capazes de “contaminar” uma pessoa e torna-la  “impura ou imunda”?
SE NÃO SABES?  convém, relaciona-las e corrigi-las cuidadosamente a fim de não ser contaminado e nos casos inevitáveis que isso ocorrer, observar rigorosamente os procedimentos para a sua “purificação”.


Conclusão 
Hebreus 13:9 – Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o coração confirmado com a graça, e Não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que com isto se preocuparam.
1 Coríntios 8:8 – Não é a comida que nos recomendará à Deus, pois nada perderemos se não comermos, e nada ganharemos se comermos.
De tudo o que foi visto, a suma é: o que comemos ou o que deixamos de comer não nos faz piores ou melhores diante de Deus, pois o que realmente conta é a nossa vida espiritual em Cristo Jesus, manifesta em nossas palavras e ações. I Corintios 5:15.

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