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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

FÉ CRISTÃ  A Comissão Episcopal da Educação Cristã (CEEC) publicou na sexta-feira passada uma “nota pastoral” em que manifesta a sua preocupação com as “dificuldades” que se colocam às famílias, incluindo “leis civis” que não as respeitam, antes as “agridem”. “Se este processo não for contrariado, a família vai-se tornando, pouco a pouco, uma instituição frágil, desagregada e socialmente irrelevante”, pode se ler. O documento lança a celebração da Semana Nacional da Educação Cristã, que vai decorrer entre 2 e 9 de outubro, este ano sobre o tema «Família, transmissão e educação da fé». Os bispos da CEEC destacam a “missão da família cristã no processo educativo dos filhos e na transmissão e educação da fé” e como “espaço de valores morais, de oração, reconciliação, abertura a projetos de vida e a compromissos apostólicos”. “A família tem mais dificuldade em se encontrar como família, e, também, como família cristã, diminuindo, sempre mais, a sua capacidade para responder aos novos desafios que se lhe põem e para realizar as suas tarefas fundamentais”, alerta a nota. A nota pastoral indica que uma das tarefas da família, “de importância decisiva para a sociedade e para a Igreja, é o dever irrenunciável dos pais da educação dos seus filhos em todos os aspetos e da transmissão da fé”. Nesta Semana Nacional de Educação Cristã, a CEEC quer “sublinhar a importância da ligação entre família e educação da fé”. Em particular, o documento deixa uma chamada de atenção “às famílias que continuam a dizer-se cristãs, mas que, conservando uma expressão religiosa tradicional, deixaram empobrecer a sua ligação a Deus e à Igreja, uma atitude que, em alguns a aspetos, acaba por atingir os seus filhos”. Admitindo que o “dia a dia de muitas famílias é hoje complexo e difícil”, os bispos afirmam que “catequese na paróquia e aula de Educação Moral e Religiosa nas escolas são atos complementares, que não se substituem um ao outro”. “O programa da catequese paroquial, ao longo de dez anos, e o do ensino religioso nas escolas ao longo de doze anos, precedidos ambos do despertar da fé no seio da família e no Jardim de Infância, não dispensam a participação possível dos pais no processo educativo”, refere a CEEC. O documento conclui-se com votos de que a Semana Nacional de Educação Cristã “constitua um estímulo e um contributo para as famílias cristãs e para as comunidades educativas, paróquia e escola”. “Que a catequese e o ensino religioso, com a colaboração necessária dos pais, dos catequistas e dos professores de Educação Moral e Religiosa, constituam um contributo valioso na formação humana e cristã das crianças e dos jovens”, concluem os bispos da comissão episcopal para a educação.
 

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