No último domingo (10) as forças de segurança iraniana fecharam uma
igreja na capital Teerã. A medida faz parte de uma repressão contra os
cristãos segundo alguns ativistas que falaram com o site Worthy News.
A igreja fechada é um ministério que faz parte da denominação Assembleia de Deus
que funcionava no mesmo prédio há 15 anos. No local aconteciam reuniões
duas vezes por semana e também oração e estudos bíblicos.
As fontes ouvidas pelo portal disseram que a ordem para o fechamento
foi dada pela Guarda Revolucionária do Irã na terça-feira (5) gerando
grande indignação em instituições que defende os direitos humanos que
garante a liberdade de crença.
“Este é um assalto à prática religiosa livre e uma violação dos
compromissos internacionais do Irã”, diz o porta-voz da Campanha
Internacional para os Direitos Humanos. “Esse é um sinal da crescente
intolerância religiosa dentro do governo iraniano”, completa Hadi
Ghaemi.
Outras igrejas também estão sendo fechadas em outras cidades. As
testemunhas garantem que o governo também fechou uma congregação da
cidade de Ahvaz que teve que encerrar seus cultos dias antes do Natal.
As pressões contra cristãos estão se intensificando no Irã, há muito
ONGs que defendem os Direitos Humanos e instituições cristãs estão
anunciando casos de tortura, prisões e fechamento de igrejas sem motivos
aparentes, caracterizando como intolerância religiosa.
O caso que ganhou maior notoriedade foi a prisão e condenação do pastor Yousef Nadarkhani que está preso desde 2009 por ter abandonado o Islã e ter se tornado cristão.
Ele foi condenado à morte por enforcamento e seu advogado também
passou a ser perseguido e condenado por defender casos como o dele.
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