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sexta-feira, 15 de junho de 2012

cristianismo e julgamento final


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http://www.estudobiblico.org/images/stories/fruit/arca-do-juizo-final-1.jpgEstes estudiosos chegam a afirmar que grande parte da cultura Persa foi adaptada e copiada pelos Judeus, e, que, grande parte do Antigo Testamento é Cópia do Zend-avesta, um livro sagrado dos Mazdeistas, seguidores de Zoroastro. Um dos mitos presente na maioria das civilizações e religiões é a do juízo final, sendo que Egípcios, Babilônicos, Persas, e outras civilizações acreditavam em um juízo final. As religiões apostam em um julgamento final, mas a Bíblia não apresenta a mesma idéia. O que a bíblia diz acerca deste tema? Haverá um julgamento final?
O que os homens dizemA humanidade ao longo dos séculos acreditou em um Juízo final, mas, o que a bíblia diz? Haverá mesmo um juízo final? O que será julgado em tal juízo?Alguns estudiosos comparam a cultura judaico-cristã com outras culturas e alegam que o cristianismo e o judaísmo adotaram vários mitos provenientes de outras civilizações.Estes estudiosos chegam a afirmar que grande parte da cultura Persa foi adaptada e copiada pelos Judeus, e, que, grande parte do Antigo Testamento é Cópia do Zend-avesta, um livro sagrado dos Mazdeistas, seguidores de Zoroastro.Um dos mitos presente na maioria das civilizações e religiões é a do juízo final, sendo que Egípcios, Babilônicos, Persas, e outras civilizações acreditavam em um juízo final.As religiões apostam em um julgamento final, mas a Bíblia não apresenta a mesma idéia. O que a bíblia diz acerca deste tema? Haverá um julgamento final? Vejamos!"Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens, para condenação..." ( Rm 5:18 ).A bíblia é enfática ao demonstrar que o tal juízo final esperado pela humanidade já ocorreu no início da civilização humana. O julgamento da humanidade se deu em Adão e através dele uma condenação pesa sobre todos os homens.
O homemDeus criou o homem a sua imagem e semelhança. Muitos questionam o que vem a ser a imagem e a semelhança que o homem adquiriu do seu Criador, visto que Deus é Espírito, e como tal, não possui partes ou substâncias tangíveis para que o homem fosse feito a Sua semelhança. Paulo esclarece este ponto: "... o qual (Adão) é a figura daquele que havia de vir (Jesus)" ( Rm 5:14 ), Adão foi agraciado com a figura de Cristo, o último Adão ( 1Co 15:45 ).Adão também foi agraciado com a semelhança do seu Criador. Que semelhança? Intelectual? Moral? Não! A semelhança com o Criador não se fixa em elementos pertinentes a humanidade.Antes, por Deus exercer domínio sobre o universo, ao homem foi dado por semelhança domínio sobre a face da terra "... domine ele (...) sobre toda a terra" ( Gn 1:26 ). Para exercer domínio sobre a terra, Adão foi agraciado com intelecto e livre-arbítrio.Deus exerce domínio sobre todas as coisas e Adão, por semelhança, passou a exercer domínio sobre a terra. Deus é plena liberdade e Adão, por semelhança, foi agraciado com o livre-arbítrio. Deus é criador e o homem foi agraciado com a autonomia de poder trazer outro semelhante à existência através de sua própria vontade.Nem mesmo os anjos, superiores em poder e glória, podem trazer à existência outro ser, que o homem, por semelhança ao seu Criador, traz ao mundo.Com a ordenança divina surge um entrave: Adão não devia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Muitos vêem na determinação divina uma simples proibição. Porém, através da ordenança divina Adão adquiriu outra semelhança com o Criador. Vejamos:Deus soberano é plenamente livre, porém, Ele não pode mentir, ou seja, Deus não pode negar-se a si mesmo, ou seja, atentar contra a Sua própria natureza. Deus jamais atentará contra a sua própria natureza ou existência, e ao ser instituída a ordenança no Jardim do Éden, Adão por semelhança foi instruído a não atentar contra a sua própria natureza.Após a ordenança de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, Adão tornou-se semelhante ao seu Criador, visto que, não podia atentar contra a sua própria natureza: vida proveniente da comunhão com Deus.Adão possuía plena liberdade, visto que podia comer de todas as árvores do jardim: "De toda a árvore do jardim comerás livremente..." ( Gn 2:16 ). Deus não impôs a necessidade de escolha, mas Adão possuía liberdade para escolher comer de toda árvore ou não. Ele não era obrigado a escolher nada. Se quisesses, viveria passivamente, sem fazer escolha alguma, e continuaria livre.Adão era perfeito e habitava em um lugar perfeito. Posteriormente, o Jardim tornou-se o cenário do Tribunal onde a humanidade foi julgada e condenada.
 A Regra"...mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás" ( Gn 2: 17 ).Deus é onipotente, porém não pode mentir ou negar-se a si mesmo ( 2Tm 2:13 ). Deus é fiel e justo. Se Deus mentisse, fosse infiel ou injusto, Ele deixaria de ser Deus: o Deus que conhecemos: santo, justo e bom. Esta mesma regra foi estabelecida por Deus ao homem.O homem de posse de plena liberdade não podia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Mesmo sendo livre e capaz, Adão não devia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Há certas coisas que Deus não pode fazer, e da mesma forma, por semelhança, foi demonstrado ao homem o que ele não podia fazer, visto que, comprometeria a sua própria natureza.Deus podia intervir não deixando Adão exercer a sua livre vontade quando intentou comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus podia, mas não o fez, uma vez que Ele não voltar atrás em seus propósitos.Adão podia comer de todas as árvores do jardim, mas no dia em que comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, neste dia haveria de morrer. De que morte Deus falou a Adão?Como a regra foi instituída por Deus, o conceito de morte expressava uma idéia presente no próprio Deus e não segundo a concepção humana, que é voltar ao seio da terra.O conceito de morte que a humanidade conhece foi instituída somente após a queda de Adão, quando Deus disse: "...és pó, e ao pó tornarás" ( Gn 3:19 ) (morte física). Quando foi dito que Adão certamente morreria, caso comesse da árvore do conhecimento, Deus não estava falando da volta do homem ao pó da terra (morte física), e sim da separação que se estabeleceria entre o homem e Deus, tornando o homem alienado da vida que há em Deus.Após comer da árvore 'proibida', Adão deixou a condição de santo, justo e bom, e passou a estar separado do seu Criador. Deus é vida, e separado do seu Criador, que é santo, justo e bom em essência, Adão passou a condição de morto, ou seja, a sua natureza deixou de possuir as mesmas características da natureza do seu Criador.
 A Ofensa, o Juízo e a CondenaçãoAdão desobedeceu ao Criador e comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal. Adão com capacidade plena para comer de todas às árvores do jardim escolheu justamente a árvore que lhe era vetada. Ele lançou mão do juízo e da condenação.No instante em que Adão comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele abraçou um juízo, uma condenação e foi apenado: morreu! O que ocorreu com Adão passou a toda humanidade, e por isso a bíblia diz que ‘todos pecaram e destituídos estão de Deus’.Paulo descreve o que ocorreu com a humanidade em conseqüência da ação de Adão: "O juízo veio de uma só ofensa, na verdade para condenação (...) Pois se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse (...) assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens, para condenação (...) Pois como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores" ( Rm 5:16 -19 ; 1Co 15:21 -22).Sobre a condição da humanidade Jesus disse: "Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado..." ( Jo 3:18 ), ou: "...tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" ( Jo 5:24 ).Através destes versículos é possível perceber que o julgamento da humanidade se deu no passado. Todos os homens foram julgados e condenados em Adão. O juízo 'final', que muitos esperam, deu-se no início da história da humanidade e todos os homens nascem debaixo de condenação.O posicionamento da bíblia difere em muito do que as nações e religiões pagãs anunciam. Não há paralelo no patrimônio histórico cultural da humanidade, ou uma similaridade entre o que as religiões do mundo acreditam e o posicionamento bíblico. Que cultura apresenta a humanidade como julgada e debaixo de condenação?Enquanto muitos esperam comparecer perante um tribunal semelhante aos tribunais humanos, onde o conceito de justiça é segundo parâmetros de certo e errado, leis, moral, caráter, comportamento, que decorrem das ações praticadas no dia-a-dia. Enquanto a humanidade espera um julgamento por suas próprias ações individuais, a bíblia demonstra que toda a humanidade está condenada como conseqüência do ato de um único homem: Adão.A bíblia apresenta uma única transgressão, um único juízo e uma condenação que se estende a humanidade.Sobre este aspecto Davi disse: "Certamente em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" ( Sl 51:5 ). A sujeição ao pecado vem desde o nascimento do homem. Por conseguinte "Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há se quer um" ( Sl 14:3 e Sl 53:3 ). Tal condição afeta o homem desde a madre: “Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras" ( Sl 58:3 ).O profeta Isaias em seu livro descreve a condição dos homens retratando tal condição em seu povo ( Is 59 ).Certamente que a humanidade já está julgada e pesa sobre elauma condenação. Por isso o escritor aos Hebreus diz: "Como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação?" ( Hb 2:3 ).Somente o cristianismo apresenta a urgência da salvação para o dia que se chama ‘hoje’, visto que, os homens estão perdidos (condenados) em Adão. As religiões e a própria cultura da humanidade aponta o futuro na espera de uma decisão de que serão ou não condenados, porém, a bíblia demonstra que estão enfatuados em sua carnal compreensão.O mito do juízo final presente na maioria das civilizações e religiões não resiste à verdade do evangelho, que demonstra que a humanidade está de baixo de condenação ( Jo 3:18 ), e que a salvação encontra-se em Cristo, o último Adão.Haverá sim um juízo no futuro da humanidade, porém, este juízo será quanto às obras dos homens perdidos, que foram condenados em Adão.
A Segunda Vinda e o Juízo
Ninguém jamais terá ouvido aquele som ecoar pelos vales daquele paraíso impecável, mas todos reagirão conscientemente.  Esse som de trombeta será para alguns a ordem de recolhida nas nuvens, mas, para outros, um lamento aterrador, que os fará ajoelhar-se e implorar por misericórdia como alguém que se esconde em meio às rochas (Romanos 14:11; Apocalipse 6:16).  Que som é esse?  Será a última trombeta de Deus, soada no fim desta era para dar início à era vindoura S seguida do próprio juízo de Deus (1 Coríntios 15:52; 1 Tessalonicenses 4:16).
Não será só pelo som que o Senhor se evidenciará no grande notável dia.  O Senhor virá nas nuvens com seus poderosos anjos para trazer um terrível castigo aos que não se submeteram ao seu domínio (2 Tessalonicenses 1:7-8; Atos 1:9-11).  Na verdade, será um dia terrível do Senhor (veja Joel 2:31) S mas também um dia majestoso.  O paradoxo surge do fato de que será um dia de julgamento, não apenas para o perverso, mas para os justos que estão no seio de Abraão (Lucas 16:22).

Há Esperança
Joel mostrou que na vinda do Senhor há esperança (Joel 2:32).  Há uma libertação para todos os que invocam o seu nome.  Essa mesma mensagem foi pregada por Paulo (Romanos 10:13) e proclamada por Pedro no Pentecostes (Atos 2:38).  Na verdade, o julgamento diz respeito ao perdão, à remissão de pecados.  Como Deus disse:  "Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor" (Apocalipse 14:13), pois seus pecados são verdadeiramente "cobertos" (Romanos 4:7).  Cobertos no sentido de terem sido perdoados; apagados do registro do Senhor.
Embora seja verdade que deveremos comparecer diante do trono de julgamento de Cristo para responder pelos atos que fizemos no corpo (2 Coríntios 5:10), isso de forma alguma significa que devemos ficar com os medrosos e os incrédulos (Apocalipse 21:8).  Pelo contrário, o santo fiel apresenta-se ao Cordeiro de Deus com confiança porque já foi perdoado.  O pecado dele, não o nome dele, foi apagado (Isaías 44:22; Atos 4:19).  É como se o pecado jamais tivesse ocorrido.  O pecado é apagado para sempre por Deus e jamais será reinserido nos registros.  Deus fez um julgamento para saldar a dívida, e não há outro juiz que possa fazê-la ser novamente registrada.
Paulo trata dessa confiança em 2 Timóteo 1:12, ao declarar que é só Deus que é capaz de guardar aquilo que lhe confiou até aquele dia.  O santo fiel está sempre em contato com o sangue purificador de Cristo, para que possa levar uma vida sem medo (1 João 1:7).  Está sempre debaixo do julgamento de Deus, que o declara justo S uma justiça que surge do perdão, não da realização humana.

O Seio de Abraão
Lucas 16 apresenta um quadro muito singular, onde mostra que os justos que morrem são levados por anjos para o seio de Abraão.  É interessante, uma vez que a cena precede o julgamento, mas mostra com clareza que já aconteceu uma separação.  Por um lado, o rico em tormento clama a Abraão sem sucesso.  O outro homem, Lázaro, é recebido em conforto e em descanso.  Fica mais interessante quando se leva em conta que o descanso (exoneração do trabalho) dos justos deve seguir o julgamento (2 Tessalonicenses 1:7-8).  Para ser claro, vamos dizer o "juízo final".
Na verdade, entretanto, a cena não deve ser considerada estranha.  O perdão constantemente disponível ao justo constitui uma forma de julgamento S a justiça de Deus sendo conferida sem favor aos que andam na luz.  A graça de Deus apareceu trazendo a salvação, mas ensinando-nos a desejar ansiosamente a salvação imperdível que acontecerá no julgamento final (Tito 2:11-14).
Os justos que morreram não têm desvantagens com respeito aos vivos.  Na verdade, temos certeza que os vivos não "precederão" os mortos quando a igreja subir para o Senhor da Glória (1 Tessalonicenses 4:15-17).  Assim, quer mortos, quer vivos; quer desfrutando do julgamento de perdão na vida, quem tendo consciência dele na morte, todos seremos capazes de subir até Deus em triunfo.  Naquele dia, ouviremos o Senhor declarar que devemos reunir-nos à sua direita (Mateus 25:33-34), onde ouviremos a mais gloriosa das declarações:  "Entra no gozo do teu senhor" (Mateus 25:21).

Ao fim
As pessoas geralmente pensam que o juízo de Deus é algo terrível, mas não o é.  É tanto uma declaração de perdão quanto de condenação.  Só ficam apavorados os que não estão em Cristo, os que não aproveitaram a purificação de seu sangue.  Os que o amam não têm nenhum medo (1 João 4:18).
Se você está aproximando-se do juízo final com medo, é necessário pensar no autor da salvação, para que possa chegar no julgamento como aqueles que ouvirão:  "Muito bem, servo bom e fiel".  Então, quando você ouvir aquele som singular que jamais ouviu, alegremente se levantará para encontrar-se com o Senhor.  Você não pensará no julgamento como um momento de medo, mas de regozijo; regozijo com a perspectiva de experimentar ainda outro "primeiro" S aquele primeiro exame do lar preparado para os salvos pelo próprio Filho de Deus (João 14:1-3).  Ah, como será maravilhoso lá S no cenário do próprio julgamento!

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