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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


O povo é enganado por falta de informação

desinformação
Os Métodos Usados para Mantê-lo na Escuridão
Houve um tempo em que os governos e os grupos de elite que os controlavam não achavam necessário se envolver em guerras de desinformação. A propaganda era relativamente direta. As mentiras eram muito mais simples. O controle do fluxo de informações era dirigido com facilidade. Na verdade, durante o início da Idade Média na maior parte da Europa, as pessoas comuns sequer tinham a permissão de possuir uma Bíblia, e a Bíblia também não podia ser traduzida do latim para outros idiomas, bem como outros livros que pudessem produzir "ideias perigosas". Em grande parte, isso era devido ao sistema feudal estabelecido, com sua hierarquia de nobreza e clero. As regras eram impostas com a ameaça do confisco dos bens e pena de morte para qualquer um que se desviasse da rígida estrutura político-social. Aqueles que possuíam informações teológicas, metafísicas ou científicas fora da cosmovisão convencional eram torturados e executados. As elites mantinham as informações para elas mesmas e as ocultavam do conhecimento geral, algumas vezes durante séculos, até que elas fossem redescobertas.
Com o advento do antifeudalismo e, principalmente, com o sucesso da Revolução Americana, as elites não foram mais capazes de dominar as informações com o fio da espada ou com as armas de fogo. O estabelecimento das Democracias (e Repúblicas Democráticas), com suas filosofias de governo aberto e governo pelo povo, levou as minorias aristocráticas a planejarem meios mais sutis de obstruírem a verdade e, desse modo, manterem seu controle sobre o mundo sem se exporem à ira das massas. Assim, nasceu a complexa arte da desinformação. A técnica, a "mágica" da mentira, foi refinada e aperfeiçoada. A mecânica do cérebro e da alma humana se tornou uma obsessão para as elites.
O objetivo era malicioso, mas socialmente radical; em vez de gastar a energia impossível necessária para ditar a forma e a existência da verdade, eles permitiam que ela fosse levada adiante, porém obscurecida no meio de uma névoa de dados fabricados. A verdade era embrulhada com um "nó górdio" de direções erradas e fabricações tão complexas que eles tinham a certeza que a maioria das pessoas se renderia, desistindo bem antes de destrinchar o engodo. O objetivo não era destruir a verdade, mas ocultá-la da vista.
Nos tempos modernos, e com métodos cuidadosamente criados, esse objetivo foi em grande parte alcançado. Entretanto, esses métodos também têm fraquezas inerentes. As mentiras são frágeis e requerem constante monitoração para mantê-las vivas. A exposição de uma única verdade pode dar fim a um oceano de mentiras, evaporando-o instantaneamente. Neste artigo, examinaremos os métodos usados para fertilizar e promover o crescimento da desinformação, bem como identificar as raízes da desinformação e efetivamente cortá-las, destruindo todo o sistema de falácias de uma vez por todas.
Métodos de Desinformação na Mídia
A mídia dominante, que antigamente assumia as tarefas de investigar a corrupção no governo e de manter os elitistas na linha, agora se transformou em uma mera firma de relações públicas para os governantes e seus controladores da elite. Os dias das autênticas "reportagens investigativas" são uma coisa do passado, e o próprio jornalismo se deteriorou em uma fétida associação dos assim-chamados "editorialistas da televisão", que tratam suas próprias opiniões sem fundamento como se fossem fatos comprovados.
A cooptação das notícias pela elite existe de uma forma ou de outra desde a invenção da imprensa. Entretanto, os primeiros métodos de desinformação na mídia vieram verdadeiramente a frutificar sob a supervisão do magnata da imprensa William Randolph Hearst, que acreditava que a verdade era "subjetiva" e estava aberta à sua própria interpretação pessoal. O legado de Hearst de mentiras e sensacionalismo continua a existir na revista publicada por ele Popular Mechanics, que acusa o crescente Movimento da Verdade Sobre os Eventos de 11/9/2001 de absurda "teoria conspiratória", ao mesmo tempo que publica constantemente artigos sobre o aparecimento de óvnis e sobre os programas secretos do governo para a criação de discos voadores.
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Como mostraremos, esta estranha justaposição de sinais mistos e acusações hipócritas é característica de todos os provedores de desinformação.
Algumas das principais táticas usadas pela mídia dominante para desorientar as massas são as seguintes:
Grande Mentira, Depois Retratação Discreta
As fontes de mídia dominante (especialmente os jornais) são notórias por reportarem na primeira página matérias de notícias flagrantemente desonestas e sem comprovação, e depois de alguns dias, quando são desmascarados, discretamente se retratam nas páginas internas. Neste caso, o objetivo é fazer a mentira entrar no consciente coletivo. Uma vez que a mentira seja finalmente exposta, já é tarde demais, e uma grande proporção da população não observará, ou não se interessará em saber quando a verdade aparecer. Um bom exemplo disso foi a cumplicidade da grande mídia dominante com o governo Bush para convencer a população após os eventos de 11/9/2001 que o Iraque tinha armas de destruição maciça, embora não existissem evidências concretas que provassem isso. A eventual admissão do presidente George W. Bush que nunca existiram essas armas no Iraque (exceto as armas químicas que os EUA venderam a Saddam Hussein durante os governos Reagan/Bush) foi reportada rapidamente, ou ofuscada pela maioria dos canais de notícias. Ficou comprovado que a razão principal que esteve por trás de uma guerra que matou mais de um milhão de pessoas era totalmente fraudulenta, porém ainda hoje encontramos pessoas que acreditam que o Iraque possuía armas nucleares...
Fontes Não-Confirmadas ou Fontes Controladas Apresentadas Como Fato
Os programas de canais pagos frequentemente citam informações de fontes "que não podem ser mencionadas", fontes do governo que têm uma óbvia agenda ou viés, ou fontes de "especialistas" sem fornecerem uma visão de um "especialista" alternativo. As informações fornecidas por essas fontes frequentemente são suportadas por nada mais do que fé cega. Um exemplo recente disso são as fitas de áudio de Osama Bin Laden, que supostamente revelam que o "homem-bomba que transportava bombas nas calças" no Natal estava envolvido com a Al-Qaeda:
A mídia tratou a fita de áudio como um fato inegável em diversas matérias; ao mesmo tempo, publicou uma história lateral que mostrava que a Casa Branca não conseguiu confirmar se a fita era mesmo real.
Se a Casa Branca não pôde confirmar a autenticidade da fita, então por que a mídia reportou seu conteúdo como se ela tivesse sido confirmada?
Omissão Calculada
Uma simples informação, ou um item fundamental da verdade pode descarrilhar toda uma matéria de desinformação, de modo que em vez de comentá-la e tentar analisá-la, eles simplesmente fingem que ela não existe. Quando o fato é omitido, a mentira pode aparecer totalmente racional. Essa tática também é muito usada quando os agentes de desinformação e jornalistas vigaristas se envolvem no debate aberto.
Distração e a Fabricação da Relevância
Algumas vezes a verdade chega ao conhecimento do público independente do que a mídia faça para enterrá-la. Quando isso acontece, o único recurso deles é tentar modificar o foco do público e, desse modo, distraí-lo da verdade que está tão perto de ser compreendida. A mídia faz isso enfocando repetidamente um assunto que não tem nada que ver com as questões mais importantes do momento. Ironicamente, a mídia pega um fato pouco relevante e, reportando-o repetidamente até causar náusea, faz muitas pessoas assumirem que, como a mídia não cessa de falar no assunto, ele deve ser importante! Um exemplo disso foi o recente apelo por uma auditoria no Sistema da Reserva Federal, que estava recebendo grande suporte do público, bem como suporte político. Em vez de reportar esse movimento incrível e sem precedentes em favor da transparência do Fed, a grande mídia passou mais de dois meses reportando a morte do cantor Michael Jackson, um ídolo da música Rock que não lançou nenhum álbum decente desde Thriller, praticamente divinizando o mesmo homem que alguns meses antes tinha sido execrado por sua "mão boba" ao lidar com crianças.
Táticas Desonestas no Debate
Algumas vezes, homens que estão realmente preocupados com a busca do cidadão mediano por honestidade e informações legítimas orientadas por fatos conseguem fazer uma ruptura e aparecem na televisão. Entretanto, raramente eles recebem a oportunidade de compartilhar suas visões e compreensões sem ter de enfrentar um muro de enganos e propagandas cuidadosamente construído. Como a mídia sabe que perderá a credibilidade se não permitir convidados com pontos de vistas opostos de vez em quando, ela prepara e coreografa debates especializados na televisão em ambientes muito restritivos, que deixam os convidados na defensiva, tornando difícil para eles comunicar claramente suas ideias ou fatos.
Os especialistas da televisão são frequentemente treinados naquilo que é comumente chamado de "Táticas de Alinsky". Saul Alinsky foi um relativista moral e um expoente da mentira como instrumento para o "bem maior"; essencialmente um Maquiavel dos tempos modernos. Suas "Regras para Radicais" foram supostamente criadas para os ativistas dos movimentos populares que se opunham ao sistema e enfatizavam o uso de qualquer meio necessário para derrotar a oposição política. Mas é verdadeiramente possível derrotar um sistema criado com base em mentiras, usando mentiras ainda melhor elaboradas, ou sacrificando a ética pessoal?
Hoje, as regras de Alinsky são usadas mais comumente pelo sistema do que pela oposição. Essas táticas foram adotadas por governos e pelos especialistas em desinformação em todo o mundo, mas são mais visíveis nos debates na televisão. Embora Alinsky tenha falado sobre a necessidade de confrontos na sociedade, suas táticas para os debates são na verdade criadas para contornar o confronto real e honesto das ideias opostas com truques e distrações. As táticas de Alinsky, e seu uso moderno, podem ser resumidos da seguinte forma:
1) Poder não é somente aquilo que você tem, mas aquilo que o inimigo pensa que você tem.
Vemos esta tática de muitas formas. Por exemplo, projetar seu próprio movimento como sendo da corrente dominante e o do seu adversário como marginal. Convencer seu oponente que a luta dele é fútil. Sua oposição poderá atuar de forma diferente, ou até hesitar em atuar, com base na percepção que tiver do seu poder.
2) Nunca vá para fora da experiência do seu pessoal e, sempre que possível, vá para fora da experiência do inimigo.
Não entre em um debate sobre um assunto que você não conheça tão bem quanto sua oposição. Se possível, atrai-a para essa situação. Procure modos de aumentar a insegurança, ansiedade e incerteza na sua oposição. Isto é comumente usado contra entrevistados desprevenidos nos programas de notícias na televisão a cabo, cujas posições estão armadas para serem distorcidas. O alvo é atacado criticamente onde é vulnerável, por argumentos aparentemente irrelevantes, que ele então é forçado a responder. Na televisão e no rádio, isso também serve para desperdiçar tempo do programa e evitar que o entrevistado tenha a oportunidade de expressar suas próprias posições.
3) Faça o inimigo viver de acordo com seu próprio livro de regras.
O objetivo é atingir a credibilidade e a reputação do oponente com acusações de hipocrisia. Se a tática servir para pegar o oponente em um passo errado, por menor que seja, cria uma abertura para futuros ataques.
4) A ridicularização é a arma mais potente do homem.
"Ron Paul é um excêntrico e irrealista". "Dennis Kucinich é um baixinho esquisito". A ridicularização é quase impossível de ser rebatida. Ela é irracional. Ela enfurece a oposição, que então reage para sua vantagem. Ela também funciona como um ponto de pressão para forçar o inimigo a fazer concessões.
5) Uma boa tática é aquela que agrada ao seu pessoal.
Manter seus pontos de conversação simples e engraçados mantém seu lado motivado e ajuda suas táticas a se propagarem autonomamente, sem instrução ou encorajamento.
6) Uma tática que é mantida por tempo demais se torna tediosa.
Veja a regra anterior. Não se torne notícia antiga. Se você sempre renovar suas táticas, é mais fácil manter seu pessoal ativo. Nem todos os agentes de desinformação são remunerados. Os "idiotas úteis" precisam ser motivados de outros modos. A desinformação frequentemente muda de um método para o próximo, e depois volta novamente para o anterior.
7) Mantenha a pressão com diferentes táticas e ações e utilize todos os eventos do momento para seu propósito.
Sempre tente novas coisas para manter a oposição em desequilíbrio. Quando a oposição dominar uma abordagem, ataque-a pelos flancos com algo novo. Nunca dê ao alvo a oportunidade de descansar, de se reagrupar, de se recuperar ou de redefinir sua estratégia. Aproveite-se dos eventos atuais e distorça as implicações deles para apoiar sua posição. Nunca desperdice uma boa crise.
8) A ameaça é normalmente mais aterrorizadora que a própria coisa.
Isto está de mãos dadas com a Regra 1. Percepção é realidade. Permita que sua oposição gaste toda sua energia na expectativa de um cenário intransponível. As pavorosas possibilidades podem facilmente envenenar a mente e resultar na desmoralização.
9) A principal premissa para a tática é o desenvolvimento de operações que mantenham uma pressão constante sobre a oposição.
O objetivo dessa pressão é forçar a oposição a reagir e cometer os erros que são necessários para o sucesso final da campanha.
10) Se você empurrar duramente e de forma suficiente um grupo negativo, ele conseguirá romper o lado contrário.
Como instrumentos de ativismo dos grupos de raiz popular, historicamente as táticas de Alinsky têm sido usadas (por exemplo, por movimentos de trabalhadores) para forçar a oposição a reagir com violência contra os ativistas, o que desperta a simpatia da população pela causa dos ativistas. Hoje, movimentos falsos de raiz popular (ou movimentos já cooptados) usam essa técnica no debate, bem como em ações planejadas nas ruas. A ideia é provocar (ou encenar) ataques violentos contra o seu próprio grupo, de modo a fazer com que ele seja visto com a parte mais fraca, ou a vítima. Hoje, essa técnica é comumente usada para criar a ilusão que certo movimento é "contracultura" ou "contrário ao sistema".
11) O preço de um ataque bem-sucedido é uma alternativa construtiva.
Nunca permita que o inimigo marque pontos por que você foi pego sem uma solução para o problema. Hoje, isto é usado ofensivamente contra ativistas legítimos, como os oponentes do Sistema da Reserva Federal. Reclame que seu oponente está meramente "apontando para os problemas" e exija que ele ofereça uma solução.
12) Escolha o alvo, congele-o, personalize-o e faça a polarização.
Corte a rede de suporte e isole o alvo da simpatia. Os apoiadores do alvo se exporão. Vá atrás das pessoas individuais, não das organizações ou instituições. As pessoas se machucam mais rápido que as instituições.
Na próxima vez que assistir a um debate na grande mídia dominante, observe os especialistas com atenção. Provavelmente, você verá muitas, se não todas, as estratégicas acima sendo usadas contra algum indivíduo incauto que esteja tentando dizer a verdade.
Métodos de Desinformação na Internet
Como a bolsa de truques da grande mídia dominante tem sido usada exaustivamente ao longo dos últimos anos, muitos consumidores de informações, sentindo-se amargurados e enraivecidos, estão agora se voltando para as fontes alternativas de notícias, a maioria das quais existe na Internet. A princípio, parece que o governo e os elitistas ignoraram a Internet como um tipo de novidade, ou apenas outro mecanismo que eles poderiam explorar em propagar desinformação. Como todos nós agora bem sabemos, eles soltaram a bola e a Internet se tornou o instrumento mais poderoso para a verdade que a história já viu.
Agora, eles estão gastando recursos inacreditáveis de modo a corrigir o erro, utilizando todos os truques em seus arsenais para colocar novamente os usuários da Internet em submissão. Embora o anonimato da Internet permita certa imunidade contra muitas das táticas manipuladoras de Saul Alinsky, ela também permite que os governos ataquem ocultamente aqueles que estão tentando espalhar a verdade. No mundo das notícias na Web, chamamos essas pessoas de "duendes da desinformação". Esses agentes estão agora sendo abertamente contratados pelos governos de países como EUA e Israel especificamente para procurar na Internet os sites alternativos de notícias e atrapalhar a capacidade deles de compartilhar informações.
Os duendes da Internet, também conhecidos como "blogueiros remunerados", estão também sendo contratados cada vez mais por empresas privadas, frequentemente para propósitos de marketing. Na verdade, este é um segmento em rápida expansão.
Esses agentes usam uma ampla variedade de estratégias, algumas das quais são exclusivas para a Internet; aqui estão apenas algumas:
1) Fazem comentários absurdos com o objetivo de distrair ou frustrar. Uma tática de Saul Alinsky usada para despertar as emoções das pessoas, embora menos eficaz, por causa da natureza impessoal da Internet.
2) Apresentam-se como um defensores da verdade, depois fazem comentários que desacreditem o movimento. Temos visto isto em nossos próprios foros de discussão — os agentes de desinformação se apresentam como apoiadores do Movimento da Liberdade, mas depois enviam longas e incoerentes diatribes, de modo a parecerem racistas ou loucos. Aqui está um exemplo vivo dessa tática em uso em Yahoo! Answers.
A chave para esta tática é fazer referências aos argumentos comuns do Movimento da Liberdade e, ao mesmo tempo, escrever uma infinidade de bobagens, de modo a fazer aqueles argumentos que são válidos parecerem ridículos por causa da associação.
Em casos extremos, esses agentes infiltrados publicam mensagens que incitam à violência — uma técnica obviamente destinada a solidificar as falsas asserções do notórios Relatórios MIAC e outras publicações da ADL/SPLC, que sugerem que os constitucionalistas devem ser temidos como potenciais terroristas internos.
3) Dominam as Discussões: Os agentes frequentemente se intrometem em discussões produtivas na Internet de modo a tirá-las do rumo e frustrar as pessoas envolvidas.
4) Respostas Pré-Escritas: Muitos agentes recebem uma lista ou um banco de dados com pontos de discussão pré-planejados, criados como respostas generalizadas e enganosas para os argumentos honestos. Os "desmitificadores" dos eventos de 11/9/2001 são notórios por isto.
5) Falsa Associação: Isto trabalha de mãos dadas com o item 2, invocando os estereótipos estabelecidos pelo agente infiltrado.
Por exemplo, chamar aqueles que se opõem ao Sistema da Reserva Federal de "teóricos da conspiração", ou lunáticos. Associando deliberadamente movimentos antiglobalistas com o Pé Grande ou entusiastas de extraterrestres, por causa das conotações negativas inerentes. Usar falsas associações para provocar viés e dissuadir as pessoas de examinarem a evidência com objetividade.
6) Falsa Moderação. Fingir ser a "voz da razão" em um argumento com lados óbvios e definidos em uma tentativa de mover as pessoas para longe do que é claramente verdadeiro em uma "área cinzenta" onde a verdade se torna "relativa".
7) Argumentos do Espantalho: Uma técnica muito comum. O agente acusa a oposição de aderir a um determinado ponto de vista, mesmo que não seja verdade, e depois ataca aquele ponto de vista. Ou então, o agente de desinformação coloca palavras na boca da oposição, e depois refuta aquelas palavras específicas. Por exemplo: "Aqueles que estão no movimento em busca das verdades sobre o evento de 11/9 dizem que nenhum avião atingiu as torres gêmeas e que tudo aquilo foi uma animação criada em computadores. Será se eles são loucos?"
Algumas vezes, essas estratégias são usadas pelas pessoas medianas com sérios problemas de personalidade. Entretanto, se você vir alguém usando essas táticas com frequência, ou usando muitas delas ao mesmo tempo, pode estar lidando com um agente-duende remunerado para atuar na Internet.
Métodos de Desinformação Usados Pelo Governo
Os governos, e os globalistas que os apoiam, têm um patrimônio imenso — uma gráfica na Casa da Moeda que imprime dinheiro a partir do nada — e controlam a maior parte das instituições jurídicas e acadêmicas. Com essas vantagens, a desinformação pode ser executada em uma escala monumental. Aqui estão apenas algumas das táticas mais proeminentes usadas pelas agências governamentais e pelos centros de ideias e debates privados para guiar a opinião pública e criar a aparência do consenso:
1) Controle os Especialistas. A maioria das pessoas é ensinada desde o jardim de infância a ignorar seus instintos na percepção da verdade e confiar na "classe profissional" para obter todas as respostas. O problema é que grande parte da classe profissional é doutrinada durante seus anos de estudo, e muitos deles são moldados para apoiarem o status quo. Qualquer especialista que vá contra a corrente é colocado no ostracismo pelos seus pares.
2) Controle os Dados. Controlando os dados de origem em qualquer investigação, sejam jurídicos ou científicos, o governo tem a capacidade de criar qualquer verdade que desejar, isto é, desde que as pessoas não se preocupem o suficiente em pedir os dados de origem. Dois grandes exemplos de dados controlados ou escondidos são: a investigação do NIST (Instituto Nacional de Normas e Tecnologias — http://www.nist.org) do desabamento das Torres Gêmeas em 11/9/2001, em que os engenheiros do NIST, contratados pelo governo, mantiveram todos os dados de seus modelos no computador secretos, ao mesmo tempo que afirmaram que os modelos provavam que os desabamentos foram "naturais". Além disso, a exposição recente da Unidade de Pesquisas Sobre o Clima, da Universidade de East Anglia (na Inglaterra), e sua manipulação dos dados de modo a enganar e levar o público a acreditar que o Aquecimento Global é real, e aceitar o Imposto do Carbono em escala mundial. O órgão da Universidade de East Anglia se recusou a liberar os dados de origem de suas experiências durante anos, e agora sabemos o porquê.
3) Distorça as Estatísticas: Esta tática é extremamente evidente nas avaliações do Ministério do Trabalho sobre o desemprego, usando truques como incorporar relações ambíguas de nascimento/óbitos em seus cálculos de modo a fazer parecer que existem menos pessoas desempregadas do que realmente existem, ou deixar de fora certos sub-segmentos da população, como aqueles que estão desempregados e não estão mais buscando os benefícios.
4) Culpa Por Falsa Associação. Os governos que enfrentam um oponente eficaz sempre tentam demonizar aquela pessoa, ou grupo de pessoas, aos olhos do público. Frequentemente, isto é feito associando-os com um grupo ou ideia que o público já rejeita. Por exemplo: durante a última eleição presidencial nos EUA, tentaram associar aqueles que apoiavam a candidatura de Ron Paul com os grupos racistas (e, mais recentemente, com certos âncoras da rede Fox News) de modo a desencorajar os Democratas moderados de atentarem de forma honesta para as políticas defendidas pelo congressista Ron Paul.
5) Fabrique Boas Notícias. Isto se enquadra na distorção das estatísticas e também depende grandemente da cooperação da mídia. O conceito econômico dos "indicadores positivos iniciais" é um bom exemplo da combinação dos interesses do governo com a mídia de modo a criar uma atmosfera de falso otimismo com base em fundamentos dúbios.
6) Oposição Controlada. Os homens em posições de poder conhecem há séculos a importância de controlar a oposição. Se um movimento aparece em oposição, é necessário usurpar a liderança daquele movimento. Se não existir um movimento desses para infiltrar, o sistema frequentemente criará um movimento desdentado, de modo a cumprir essa necessidade social, e neutralizar os indivíduos que poderiam de outra forma tomar a ação eles mesmos.
Durante os anos 1960 e 1970, o FBI iniciou um programa secreto chamado COINTELPRO. Além de espionar ilegalmente os cidadãos que se opunham à Guerra do Vietnã, ou que apoiavam o Movimento dos Direitos Civis, eles também usaram agentes e fontes da mídia para se apresentarem como apoiadores do movimento, então propositadamente criaram conflitos e divisões, ou tomaram o controle total da direção do movimento. Essa mesma tática tem sido tentada com o moderno Movimento da Liberdade em vários níveis, mas até aqui não conseguiu frear nosso crescimento.
A NRA (Associação Nacional do Rifle) é outro bom exemplo de oposição controlada, pois muitos proprietários de armas estão satisfeitos em pagar suas anuidades, achando que com isso estarão fazendo resistência ativa contra a legislação que restringe a posse de armas. Mas, a verdade é que a NRA é diretamente responsável por muitas das contemporizações que resultaram em terreno perdido nas questões da Segunda Emenda (o direito de possuir armas de fogo). Desse modo, os proprietários de armas não somente se tornam inativos, mas na verdade estão sendo manipulados a financiar a destruição de seus próprios interesses.
7) Falsos Paradigmas: Os seres humanos têm a tendência de categorizar e rotular as outras pessoas e ideias. Para o bem ou para o mal, isto é uma parte fundamental de como compreendemos as complexidades do mundo. Este componente da natureza humana, como a maioria dos outros, pode ser abusado como uma ferramenta poderosa para manipulação social. Estruturando um debate polarizado de acordo com limites artificiais, e estabelecendo os dois polos desse debate, os engenheiros sociais podem eliminar a possibilidade sentida por uma terceira alternativa. O aparato da mídia de massa é a arma fundamental para esse fim. A criação infinita de dicotomias e o arranjo organizado de ideologias ao longo das linhas direita/esquerda, oferece às pessoas medianas um modo muito simples (embora terrivelmente impreciso) de pensar sobre a política. Isto força as pessoas a escolherem um lado, normalmente com base em razões emocionais ou culturais e, frequentemente, as atrai para apoiar posições que elas de outra forma rejeitariam. Isto patrocina um ambiente em que derrotar o outro time é mais importante do que garantir a integridade do seu próprio time. Talvez ainda mais importante, permite que os engenheiros sociais determinem o que é "jogo limpo" para o debate, e o que não é.
O próprio Alinsky escreveu: "A pessoa atua decisivamente somente na convicção que todos os anjos estão de um lado e todos os demônios do outro.".
Basta observar o debate caloroso entre um Democrata e um Republicano para ver quão profundamente essa crença foi implantada na mente de ambos os lados, e quão destrutiva ela é para o verdadeiro discurso intelectual.
Dando um Basta na Desinformação
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O melhor modo de desarmar os agentes de desinformação é conhecer seus métodos por dentro e por fora. Isto nos dá a possibilidade de indicar exatamente o que eles estão fazendo no momento que tentam usar o truque. Expor imediatamente uma tática de desinformação sempre que ela for usada é altamente destrutivo para a pessoa que a utiliza. Isto faz com que ela pareça tola, desonesta e fraca por tentar utilizar aquela tática. Os agentes de desinformação na Internet não sabem como agir quando seus métodos são desconstruídos diante de seus olhos e, normalmente, recuam e fogem do debate.
A verdade é preciosa. É triste que existam tantas pessoas em nossa sociedade que perderam o respeito por ela, que venderam suas consciências e suas almas em troca de conforto financeiro temporário, ao mesmo tempo que sacrificam a estabilidade e equilíbrio do restante do país no processo. A psiquê humana depende do ar da verdade para respirar; sem ele, a humanidade não consegue sobreviver. Sem o ar da verdade, a espécie humana desabará sobre si mesma, enfraquecida pela falta de sustento intelectual e emocional. A desinformação não somente ameaça nossa compreensão do funcionamento do mundo, mas nos deixa vulneráveis ao medo, às incompreensões e à dúvida, todas as coisas que levam à destruição. A desinformação pode levar pessoas boas a cometerem atrocidades terríveis contra seus semelhantes, ou até contra si mesmas. Sem um esforço concentrado e organizado para dissipar as mentiras produzidas em massa, o futuro será muito sombrio.

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